De acordo com investigações, as expulsões ocorreram como parte de uma disputa entre facções. Playboy teria iniciado uma ofensiva contra seu antigo aliado, Gilberto de Oliveira Cazuza, conhecido como Mingau, líder de um grupo rival. O objetivo, segundo a polícia, era enfraquecer a base de apoio do inimigo, que utilizava a região da caatinga para se esconder.
Relatos de moradores e autoridades locais indicam que a ação criminosa foi marcada por ameaças e violência, levando famílias inteiras a abandonar suas casas às pressas, deixando para trás bens e plantações. As ruas de Uiraponga ficaram desertas, e o comércio local entrou em colapso. O distrito, antes pacato, hoje exibe sinais claros de abandono e medo.
O caso reacendeu o debate sobre a atuação do Judiciário e a eficácia do sistema penal no combate ao crime organizado no Ceará. Autoridades estaduais afirmam que novas investigações estão em andamento e que forças de segurança permanecem na região para evitar novos conflitos. Enquanto isso, centenas de famílias seguem sem perspectiva de retorno, aguardando ações do poder público para recuperar suas casas e a tranquilidade perdida.
Fonte: Metrópoles

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