Vacinação contra a febre aftosa é antecipada no Ceará e começa nesta segunda-feira (15)

 

Produtores terão até o dia 30 de abril para comprar a vacina nas revendas autorizadas

A meta é que o Ceará alcance o índice de mais de 90% de vacinação de todo rebanho cearense. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades, ou seja, cerca de 2,7 milhões animais em todo o Estado.

“Antecipamos essa vacinação para que em maio o nosso pleito para retirada e reconhecimento internacional possa ir para a Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa organização é que avaliará o pleito de todos os estados. E essa antecipação é para que a possamos entrar nesse conjunto de estados que está solicitando a retirada da vacina”, explica do diretor de sanidade animal da Adagri, Amorim Sobreira.

Além da vacinação, os produtores devem declarar junto a Adagri a vacinação do rebanho até o dia 15 de maio.

“A retirada da vacinação vai impactar diretamente da renda do produtor, que não precisará mais comprar a vacina e ainda terá a liberdade para comercializar seus animais e derivados em todo o País. Para isso é necessário que alcancemos o índice de mais de 90% de vacinação de todo o rebanho. Sabemos que o tempo de campanha está reduzido, mas a Adagri e os parceiros estão empenhados em fazer a sua parte e precisamos que os produtores façam também a sua, que é vacinar seus animais e declarar a vacinação”, reforça o presidente da Adagri, Elmo Aguiar.

Vacinação contra a febre aftosa antecipada no Ceará

No Ceará, a Adagri coordena o Plano Estratégico de Retirada da Vacinação da Febre Aftosa, elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O documento, que envolve operações e metas, tem como objetivo nortear o Estado para alcançar o status de livre da doença sem vacinação.

“O Ceará já vem vacinando desde março de 2003, portanto já foram realizadas 41 etapas de vacinação. Esperamos que essa seja a última mas para isso precisamos que todos produtores vacinem seus animais até o dia 30 de abril. O prazo é curto, mas temos condições de fazer”, reforça o coordenador do Programa Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa, Joaquim Sampaio.

Fonte: GC Mais

Postar um comentário

0 Comentários