Menina que mobilizou campanha para tratamento de câncer morre após 10 meses de tratamento

A família de Letícia é natural de São Miguel, no interior do Rio Grande do Norte e menina fez parte do tratamento em Fortaleza

Diversos artistas brasileiros chegaram a apoiar a mobilização virtual que arrecadava doações para Letícia. Nomes como Tata Werneck, Paolla Oliveira, Tirulipa e Bráulio Bessa gravaram vídeos para seus seguidores participarem da campanha.

O linfoma agressivo no estômago foi descoberto em novembro de 2021 após a garota precisar de atendimento médico. “No fim do ano passado, Letíca se sentiu mal. Ela foi atendida por uma médica que notou um crescimento na região abdominal”, descreveu Luana Neves, irmã da menina. Depois do atendimento, a família da criança fez os exames e recebeu o diagnóstico da doença.

Ao iniciar o tratamento, a equipe médica identificou que o tumor não teve regressão. Para salvar a menina, o indicado é um transplante de medula óssea.

Mas até o transplante, a criança deve passar por uma terapia. Uma das novas alternativas indicadas pelos médicos é CAR-T Cell.

“Oi, sou a Letícia, há 10 meses fui diagnosticada com um câncer agressivo, um Linfoma de Burkitt de alto grau que não responde ao tratamento quimioterápico convencional. No momento, estou internada em no Hospital Erastinho de Curitiba e minha GRANDE ESPERANÇA é um tratamento chamado Cart T Cell. Recentemente foi aprovado no Brasil mas já é feito fora do país. O custo desse tratamento é de 400.000 dólares (cerca de R$ 2,5 milhões). O nosso plano de saúde negou o tratamento e, por ser caráter de urgência, não podemos mais esperar burocracias jurídicas. Precisamos agir AGORA! Apesar do alto custo, se conseguirmos chegar ao maior número de pessoas, e cada um fizer uma pequena contribuição, podemos reestabelecer minha saúde integralmente. Conto com vocês! Me ajudem a vencer o câncer! Para honra e glória do Senhor Jesus!”, disse em postagem nas redes sociais da criança.

Tratamento

Os tratamentos com CAR-T Cell aprovados pela Anvisa funcionam utilizando os próprios linfócitos do paciente. As células são removidas, por meio de um processo chamado aférese; em seguida, quando já estão fora do corpo, são modificadas para passarem a reconhecer, de forma mais específica, as células doentes.

Depois que a etapa é concluída, os linfócitos T modificados são inseridos no corpo do paciente. Quando já estão no organismo, eles se multiplicam normalmente, mas com a diferença que agora todos terão o “poder” de reconhecer com mais facilidade as células do câncer.

A família arrecadava dinheiro para custear o tratamento da criança. “É a única alternativa que temos agora”, diz a irmã.

FONTE: gcmais

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