Grendene: avanço da vacinação e retomada do varejo impulsionam o melhor terceiro trimestre da história em receita bruta e lucro líquido

 


 

Receita bruta registrou R$ 818,3 milhões, 5,9% de crescimento em comparação com o trimestre anterior; e lucro líquido alcançou R$ 208,1 milhões, alta de 87,7%.

 Sobral, 28 de outubro de 2021 – Maior exportadora de calçados do Brasil, a Grendene registrou a maior receita bruta da história para um período de julho a setembro, com R$ 818,3 milhões, 5,9% de crescimento ante o 3T20. O lucro líquido alcançou R$ 208,1 milhões, alta de 87,7%. A redução das restrições ao comércio e à circulação de pessoas contribuiu para que o terceiro trimestre deste ano fosse o mais próximo de um cenário de normalidade para a companhia desde o início da pandemia.


Já a concentração de embarques no segundo semestre de 2020 fez com que o volume de pares embarcados recuasse 17,1% no 3T21, para 44 milhões, frente à forte base do 3T20. A receita bruta/par cresceu 27,6% para R$ 18,61.

 

Mercados

No mercado doméstico, a empresa também teve o melhor terceiro trimestre da história em receita bruta (R$ 662,8 milhões), ainda que o volume de pares vendido tenha encolhido 17,7% em comparação ao mesmo período no ano passado. “O efeito positivo do mix das linhas comercializadas e do preço dos produtos vendidos superou o impacto da queda do volume de pares embarcados”, explica o diretor de Relação com Investidores da Grendene, Alceu Albuquerque.

 A retomada das atividades do varejo (lojas físicas) ajudou a reforçar o otimismo. “Esse canal impulsionou os resultados das nossas marcas no Brasil, ampliando sua relevância em nosso total de vendas e contribuindo para a elevação da receita bruta/par, dado que o varejo demanda produtos de maior valor agregado”, aponta Albuquerque


As exportações seguiram a trajetória de recuperação apresentada desde o início do ano. As vendas ao mercado internacional alcançaram R$ 155,5 milhões em receita bruta e 7,8 milhões de pares em volume, 32,2% acima dos R$ 117,6 milhões em receita e 14,1% abaixo dos 9,1 milhões de pares do 3T20. Esse comportamento refletiu um incremento da receita bruta/par de 54,1% em reais e 58,8% em dólares, ocasionado, assim como no mercado interno, pelo efeito do preço mais elevado dos produtos vendidos e do mix de maior valor agregado embarcado.


O lucro bruto avançou 5,1%, para R$ 296,4 milhões, correspondendo a uma margem bruta de 44,2% no terceiro trimestre. Mesmo com o embarque de uma variedade de linhas de maior valor agregado e com o ganho de eficiência com mão de obra, a margem bruta recuou 0,5 p.p. em função da pressão de custos de matérias-primas. As despesas operacionais avançaram 13,7% e o EBIT recorrente recuou 6%, para R$ 126 milhões ante R$ 134 milhões no 3T20, em função de maiores gastos com despesas comerciais. 

O resultado financeiro atingiu R$ 13 milhões no trimestre, avanço de 22,3%, devido ao resultado positivo do rendimento das aplicações financeiras, das operações de câmbio, e de outros ativos financeiros – SCPs; a soma do resultado do ajuste a valor presente, menos o resultado das aplicações em renda variável, foi R$ 2,3 milhões superior ao do 3T20.

 

Diante deste cenário, o lucro líquido recorrente avançou 15,8% para R$ 136,4 milhões, de julho a setembro. A companhia encerrou o trimestre passado com caixa estável próximo a R$ 2 bilhões, mantendo sua sólida situação financeira.

 

“Embora cientes do cenário de instabilidade econômica causada pelo aumento da inflação, dos juros e da redução dos auxílios governamentais, diversos fatores indicam ventos favoráveis ao olhar para o horizonte: o avanço da vacinação no mundo, a melhora dos índices de mobilidade e a diminuição das incertezas com o quadro pandêmico nos trazem otimismo para o quatro trimestre, historicamente o mais representativo para a Grendene”, afirma Albuquerque. 

 

 Principais indicadores econômico-financeiros:

 

R$ milhões

3T20

3T21

Var. %

3T21/3T20

9M20

9M21

Var. %

9M21/9M20

Receita bruta

772,8

818,3

5,9%

1.305,4

1.900,4

45,6%

Mercado interno

655,2

662,8

1,2%

1.053,7

1.468,3

39,4%

Exportação

117,6

155,5

32,2%

251,7

432,1

71,6%

Receita líquida

630,8

671,4

6,4%

1.059,7

1.552,7

46,5%

CPV

(348,7)

(375,0)

7,5%

(600,7)

(893,0)

48,7%

Lucro bruto

282,1

296,4

5,1%

459,0

659,7

43,7%

Desp. operacionais

(156,4)

(177,9)

13,7%

(379,0)

(438,1)

15,6%

Desp. oper. recorrente

(148,1)

(170,4)

15,1%

(314,7)

(420,2)

33,5%  

Ebit

125,7

118,5

(5,7%)

80,0

221,6

176,9%

Ebit recorrente

134,0

126,0

(6,0%)

144,3

239,4

65,9%

Ebitda

147,8

140,6

(4,9%)

145,4

289,5

99,1%

Ebitda recorrente

156,1

148,1

(5,1%)

209,7

307,3

46,5%

Res. fin. Líquido

10,6

13,0

22,3%

45,9

104,4

127,2%

Lucro líquido contábil

110,8

208,1

87,7%

96,2

370,4

285,0%

Lucro líquido recorrente

117,9

136,4

15,8%

150,7

307,6

104,1%

 

 

 

 

 

 

 

Milhões de pares

3T20

3T21

Var. %

3T21/3T20

9M20

9M21

Var. %

9M21/9M20

Volume total

53,0

44,0

(17,1%)

83,3

102,8

23,5%

Mercado interno

43,9

36,2

(17,7%)

67,6

81,8

21,0%

Exportação

9,1

7,8

(14,1%)

15,7

21,0

34,2%

 

 

 

 

 

 

 

R$

3T20

3T21

Var. %

3T21/3T20

9M20

9M21

Var. %

9M21/9M20

 

Receita bruta por par – Total

14,58

18,61

27,6%

15,67

18,48

17,9%

 

Mercado interno

14,92

18,33

22,9%

15,58

17,95

15,2%

 

Exportação

12,93

19,92

54,1%

16,06

20,54

27,9%

 

Exportação (US$)

2,40

3,81

58,8%

3,16

3,85

21,8%

 

CPV por par

(6,58)

(8,53)

29,6%

(7,21)

(8,68)

20,4%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Margens, %

3T20

3T21

Var. p.p. 3T21/3T20

9M20

9M21

Var. p.p.

9M21/9M20

 

Bruta

44,7%

44,2%

(0,5 p.p.)

43,3%

42,5%

(0,8 p.p.)

 

Ebit

19,9%

17,7%

(2,2 p.p.)

7,6%

14,3%

6,7 p.p.

 

Ebit recorrente

21,2%

18,8%

(2,4 p.p.)




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