Nos últimos dias, o Frei Gilson, líder religioso conhecido por suas transmissões ao vivo e pregações, tornou-se o centro de uma grande polêmica após suas declarações no Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.
Durante uma de suas pregações, Frei Gilson afirmou que, segundo a Bíblia, a mulher foi criada para ser “auxiliar” do homem e que a liderança foi dada aos homens por Deus. Além disso, ele criticou o conceito de empoderamento feminino, associando-o ao “desejo de poder”. Essas falas geraram grande repercussão nas redes sociais, com internautas e figuras públicas acusando o religioso de machismo e de propagar uma visão ultrapassada sobre o papel da mulher na sociedade.
A polêmica rapidamente se espalhou e dividiu opiniões. Enquanto muitas pessoas criticaram as falas do frei, alegando que reforçam uma mentalidade de submissão feminina, seus seguidores e figuras políticas conservadoras saíram em sua defesa. O ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira, por exemplo, manifestaram apoio ao religioso, ressaltando a importância da liberdade religiosa e alegando que suas palavras foram tiradas de contexto.
Além dessa controvérsia, Frei Gilson já esteve envolvido em outras declarações polêmicas, como críticas ao movimento antirracista e uma oração contra o comunismo, reforçando sua posição alinhada a ideais conservadores. Seus discursos vêm sendo amplamente debatidos, especialmente no contexto do crescimento da influência religiosa no cenário político brasileiro.
Diante da repercussão, Frei Gilson ainda não fez um pronunciamento formal para se retratar ou esclarecer suas palavras, mas seus apoiadores seguem defendendo sua visão baseada na doutrina cristã tradicional. A polêmica levanta debates importantes sobre religião, papel da mulher e liberdade de expressão no Brasil contemporâneo
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