Vereador teria sido morto para evitar instalação de base da PM em municipio do Ceará



Testemunha disse ter ouvido a versão da própria boca de um dos suspeitos de matar Marcos Aurélio de Araújo (PP). Inquérito segue em andamento e busca localizar mandante


O presidente da Câmara de Tabuleiro do Norte, município do Vale do Jaguaribe, teria sido morto a mando do chefe da facção criminosa da região com o intuito de intimidar a prefeita do município. O objetivo seria fazer com que ela desistisse do pedido de instalar, naquela região, uma base do Comando Tático Rural (Cotar), da Polícia Militar do Ceará (PM-CE).


É o que afirmou um dos próprios executores do crime, conforme disse uma testemunha ouvida pela Polícia Civil. Os dois homens flagrados por câmeras de vigilância executando Marcos Aurélio de Araújo (PP), de 57 anos, no último dia 26 de dezembro, foram mortos três dias depois em intervenção policial em Fortaleza.


Após matarem o vereador, Gledson de Oliveira de Lima, conhecido como Cambado, de 16 anos; e Renner Oliveira Rodrigues, de 20 anos, fugiram para o bairro Genibaú. Eles se escondiam em uma casa na rua Goianeza, e, em 29 de dezembro, policiais militares foram até o local para prendê-los.


Os dois teriam atirado contra os agentes de segurança, que revidaram e atingiram-nos. Socorridos a um hospital pelos PMs, os dois morreram antes de receberem atendimento.


Antes de ser morto, Gledson teria confessado à namorada, quando ainda estava em Tabuleiro do Norte, que participou do assassinato de Marcos Aurélio. A jovem disse à Polícia Civil que ao perguntar ao namorado como eles tinham praticado o crime, Gledson respondeu que: “Foi a ordem que veio lá de cima”.


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