Hospital em Sobral promove ação com música e comidas para os seus pacientes

 

Realizada na tarde dessa segunda-feira, 23, a confraternização contou com músicas natalinas em ritmo de xote e uma refeição especial

Realizado na tarde dessa segunda-feira, 23, a confraternização contou com músicas natalinas em ritmo de xote e uma refeição especial, que, de acordo com a coordenadora médica da clínica, Gabriella Fontenele, foi decidida junto aos nutricionistas do local.

A profissional explica que a ação ocorreu com o intuito de trazer “esse clima alegre do Natal” para os pacientes, e que contou com o auxílio de diversos setores do hospital.

A enfermeira Daniele Alves comenta a importância desses momentos para as pessoas que estão lá. “A musicoterapia traz benefícios para os pacientes e também para nós, trabalhadores”. Ela relembra que é uma rotina no hospital seus pacientes mais estáveis pedirem para tocarem suas músicas favoritas no sistema de som.

Essa visão é confirmada pela paciente do local, Ana Tereza de Almeida, 34, que considera essas ocasiões boas para a melhora da saúde mental dela e dos outros pacientes. “O som da música dá esperança para continuar lutando”, reforça.

A música que tocou na ação foi conduzida pelo grupo de voluntários “Projeto Vida nas Teias da Cultura”. Um dos integrantes do movimento, Daniel Silva, também ressaltou a importância da iniciativa. “Para nós também é muito importante essas ações solidárias, principalmente nestes períodos do ano”, garante.

Coca-troca de prefeitos, Pacajus – distante 53,34 km de Fortaleza — enfrenta grandes problemas no orçamento. A gestão atual, de Tó da Guiomar (Republicanos) assumiu em agosto. O prefeito eleito Bruno Figueiredo (PSB) e o vice, Faguim (PSB), foram cassados, voltaram ao cargo, até que Bruno renunciou em abril. Faguim assumiu e foi cassado mais uma vez. Tó era o presidente da Câmara Municipal.

A maior reclamação da transição foi o atraso nos pagamentos. Servidores da limpeza pública ameaçaram uma paralisação. Ônibus universitários em direção a Fortaleza passaram de quatro a sete dias sem circular.

No Hospital José Maria Philomeno Gomes, pacientes se amontoavam nas cadeiras. Alguns sentavam no chão. Cinco dias antes, o Sindicato dos Médicos do Ceará fez um vídeo-denúncia, relatando que vários profissionais de saúde entregaram as escalas. Também citaram estruturas inadequadas para o atendimento à população e falta de medicamentos e exames para diabéticos. A reportagem atestou demora no atendimento e superlotação.

A direção do hospital confirmou que os médicos entregaram escalas e que os que seguiram ainda não haviam recebido. Foi informado que a entrega foi feita diretamente para uma cooperativa, que cuida de pagamentos e contratos. A Prefeitura contratou uma Organização Social para gerenciar o hospital que, por sua vez, contratou as cooperativas. “Não houve prejuízo no atendimento. Eles foram entregando [a escala] e a OS foi fazendo as substituições somente com profissionais médicos”, disse um representante da direção, diariamente em contato com a OS.

A direção não soube informar ao certo quem ficaria a cargo da fiscalização, mas apontou para a Secretaria de Saúde. Via aplicativo de mensagem, o secretário Germano Monteiro informou que “hoje o hospital municipal é gerido pelo Instituto 1º de Maio. Enquanto gestor, faço o monitoramento e acompanhamento das ações e problemáticas da unidade”. Ele disse que reconhece que houve “problemas correlacionados a escala de profissionais” há algumas semans, “porém já está resolvido. De acordo com informações do instituto, estamos com quatro médicos de plantão na unidade.”

Na Prefeitura, Tó da Guiomar não estava. A equipe foi atendida pelo secretário Rafael Pinheiro, das Finanças e Infraestrutura. Segundo ele, os servidores foram totalmente pagos até sexta-feira, 8 de novembro, mas houve, de fato, um atraso — chamado por ele de reformulação de calendário.

Confirmou a quase paralisação na limpeza urbana e disse que os transportes universitários ficaram parados por quatro dias, por conta de negociações. “Esses dias foram uma conversa que a gente teve entre a administração pública e os fornecedores de serviço para chegar em um acordo bom para todas as partes”, alegou o secretário.

Os fornecedores de alimentos teriam sido pagos no dia da conversa, 11 de novembro. Quanto aos médicos, o problema foi delegado à Organização 1º de maio, que já o havia delegado à cooperativa. O secretário, no entanto, disse que os pagamentos geralmente são feitos até o dia 20. Médicos relataram que a segunda parcela em dívida (de 11 de setembro a 10 de outubro) não foi paga no dia previsto (12). A reportagem não localizou a cooperativa.

Rafael Pinheiro alegou sérios problemas de orçamento na transição e atribuiu a dívidas dos prefeitos anteriores. Ele exemplificou dizendo que foram cinco meses de pagamentos atrasados nos transportes universitários, diminuídos para dois.

Em resposta, o ex-prefeito Bruno Figueiredo disse: “Não nego que havia dívidas, mas pagávamos uma parte todo mês. Ele [Tó] parou de pagar. Se não pagavam na época do Faguim, porque a paralisação foi só em novembro e não em agosto quando ele ainda era prefeito?”.

Pinheiro citou que a folha de comissionados foi diminuída para respeitar os índices da Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o Ministério Público Eleitoral, os “cortes” chegaram a incluir demissões de funcionários da Saúde e da Educação fora do período permitido, pouco antes das eleições. Foi emitida uma recomendação que a gestão acatou.

Fonte: O Povo Online

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