Ao percorrer os pontos estratégicos de São Benedito, é evidente a presença de lixo a céu aberto, espalhado pelas ruas e até mesmo “decorando” árvores, uma visão irônica para uma cidade que já foi famosa por suas flores. Apesar da gestão afirmar que oferece serviços de coleta de lixo três vezes por semana, os moradores reclamam da falta de locais apropriados para descarte e da coleta fora do horário estabelecido. Segundo informações da população, os containers foram retirados porque o prefeito vai começar a cobrar a taxa do lixo. Por outro lado, a administração local se defende, atribuindo a culpa do problema à população que não descarta o lixo nos horários corretos.
Uma moradora local, que preferiu não se identificar por medo de represálias, afirma: “Faltam lixeiras, falta fiscalização e até mesmo educação nas escolas sobre o local correto para o lixo. Mosquitos, moscas e muitas doenças são causados por toda essa quantidade de lixo. Até mesmo o recém inaugurado mercado das frutas, não tem um recolhimento adequado dos resíduos no final do dia ”. O resultado desse impasse é visível com o acúmulo de detritos nas esquinas de São Benedito, incluindo medicamentos descartados de forma inadequada, representando um sério risco para a saúde pública, animais de rua e o meio ambiente.
A situação alarmante de São Benedito reflete uma cidade em conflito, onde o luxo do entretenimento no Festival Serrano com artistas como Maiara e Maraísa e Dilsinho mascara a realidade do lixo espalhado pelas ruas. É crucial que medidas eficazes sejam tomadas para resolver esse problema, garantindo um ambiente limpo e saudável para todos os habitantes da cidade. A conscientização da população, a implementação de mais lixeiras e uma fiscalização adequada são passos essenciais para reverter a situação de “do luxo ao lixo” em São Benedito.
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