O “ fim do mundo ” ou o apocalipse foi e é uma das incógnitas que mais obcecou a ciência durante muitos anos. Até Albert Einstein e J. Robert Oppenheimer , dois dos grandes especialistas, fundaram um grupo de pesquisa no qual este tema tem sido central.
Desta forma, foi criado o “ Relógio do Juízo Final ” , um relógio simbólico que supostamente marca o “tempo que nos resta” e aponta os danos que os humanos causam ao planeta. Em 2024, foi divulgada uma nova atualização que alertou os especialistas e alertou que este é “ um momento de perigo histórico ”.
Agora, segundo os cientistas, a civilização está a “90 segundos da meia-noite” , ou seja, uma das “horas” mais baixas até agora, o que significa um cenário aterrorizante.
Segundo o relógio, são vários os motivos pelos quais o tempo rumo ao “julgamento final” continua a avançar. Por um lado, a ameaça nuclear , uma vez que “o fim da guerra da Rússia na Ucrânia parece distante e o uso de armas deste tipo pela Rússia continua a ser uma possibilidade séria”.
Em segundo lugar, os especialistas falam de “ perspectivas sinistras para as alterações climáticas ” porque o ano passado foi registado como o mais quente e “as emissões globais de gases com efeito de estufa continuaram a aumentar”.
Por outro lado, fala-se em “ ameaças biológicas em evolução ”, à medida que a revolução nas ciências biológicas e tecnologias associadas continuou a expandir o seu âmbito em 2023, incluindo a maior sofisticação e eficiência das ferramentas de engenharia genética. “Destacamos uma questão particularmente preocupante: a convergência da inteligência artificial e das tecnologias biológicas que podem capacitar radicalmente os indivíduos para o uso indevido da biologia”, escreveram no boletim publicado no seu website.
Por fim, outro dos grandes alertas dos cientistas é sobre os perigos da inteligência artificial . “A IA tem um grande potencial para ampliar a desinformação e corromper o ambiente de informação do qual depende a democracia”, afirmaram.
Como voltar o relógio
Segundo o SASB, estas ameaças são de tal natureza e magnitude que nenhuma nação ou líder pode controlá-las individualmente , uma vez que é necessária uma acção comum.
Como primeiro passo, e apesar das profundas divergências, as três principais potências do mundo (Estados Unidos, China e Rússia) deveriam iniciar um diálogo sério sobre cada um dos alertas . Estes três países devem assumir a responsabilidade pelo perigo existencial que o mundo enfrenta.
“Eles têm a capacidade de trazer o mundo de volta da beira da catástrofe. Devem fazê-lo de forma clara, corajosa e sem demora. Faltam 90 segundos para a meia-noite ”, concluíram.
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