“No começo, não avisei que queria doar o meu rim. Marquei com a médica para conhecer como era o procedimento antes de contar, eu queria ajudar ele”, afirma a educadora, que ainda está se recuperando do procedimento.
Cristiana conta que tem três filhos e passou por um processo “muito respeitoso, de carinho e aceitação” até decidir, por fim, doar o rim. Ela lembra que foi preciso uma conscientização da família e do pai para que todos percebessem que a doação era um gesto seguro de amor.
“Meu pai estava muito preocupado, não queria trazer prejuízos para a minha saúde, mas estou muito bem. Eu passaria por todo o medo da cirurgia só pela alegria de vê-lo caminhando, recuperado”, conta a educadora.
Ela aponta que apesar da cirurgia ter risco, como todo procedimento médico, é tão perigosa quanto atravessar uma rua. “Então, por que não fazer isso por ele agora, enquanto está em condições de saúde? Tem gente que nasce com um só rim, e eu já sou muito cuidadosa com a saúde. Posso viver o resto da vida assim”, afirma.
A cirurgia foi tranquila e bem-sucedida, e Francisco recebeu alta nessa quarta (30/8).
Fonte: Metrópoles
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