Somente nos últimos noves meses a polícia registrou oficialmente o desaparecimento de seis pessoas no município de Camocim, cinco do sexo masculino e uma do sexo feminino, sendo quatro adultos e dois adolescentes. O levantamento foi realizado pelo blog Camocim Polícia 24h junto às forças de segurança locais.
Dezembro de 2022 - 1º caso
Francisco Darlinton de Almeida Alves, 27 anos, o Darlim, residente no bairro Olinda, foi o primeiro caso registrado no mês de dezembro de 2022.
Fevereiro de 2023 - 2º e 3º caso
Na sequência vem dois moradores do bairro dos Coqueiros, Joel Silva e Douglas Costa, residentes no bairro dos Coqueiros, que desapareceram no mês de fevereiro deste ano.
Maio de 2023 - 4º caso
Em seguida, no mês de maio, a polícia registrou o quarto desaparecimento. Trata-se do adolescente Alan Carvalho Lima, apenas 14 anos, residente na Rua Sebastião Lopes, no bairro Jardim das Oliveiras.
Agosto de 2023 – 5º caso
Maria Eduarda Souza Lopes, 17 anos, residente na Rua Esperantina, Boa Esperança, é o 5º caso de desaparecimento. Ela está desaparecida desde a noite do dia 10 de agosto.
Agosto de 2023 – 6º caso
O sexto e último caso foi registrado no último domingo, 27, ocasião em que Antonio Marcos da Silva Costa desapareceu do Lago Sego após uma abordagem do BEPI.
Familiares
Alguns familiares dos desaparecidos procuraram o blog Camocim Polícia 24h demonstrando tristeza e revolta, pois segundo eles a imprensa local e até a estadual tem dado ênfase somente ao último caso, como se os demais não tivessem nenhuma importância, nenhuma relevância:
“O Alan é apenas uma criança, tem apenas 14 anos, pouca gente na cidade sabe que ele está desaparecido desde maio. Também não vejo nenhum esforço para localizá-lo nem sair o caso na imprensa, isso me revolta”, declarou um familiar que não quis ser identificado.
“Gente, pelo amor de Deus, ninguém fala mais dos outros casos não é? Estamos desesperados!!! Todas as vidas importam, não só a de um ou a de outro, queremos respostas e não perdemos a esperança de encontra-los ainda vivos", disse um parente de desaparecido no bairro dos Coqueiros.
Cemitério clandestino?
No ambiente policial, é cada vez mais cogitado que exista uma espécie de cemitério clandestino na zona rural de Camocim.
Os familiares não perdem a esperança de localizá-los ainda vivos e clamam para que as autoridades deem alguma resposta sobre os casos. A DRPC de Camocim (funcionando na cidade de Granja) é a responsável pelas investigações dos seis casos.
BLOG SINHÁ SABOIA/ CP 24H
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