Vídeos registrados no local mostraram os convidados iluminando o corredor da igreja com os telefones para o cortejo dos padrinhos e a entrada na noiva (veja acima). Na cerimônia, um carro também foi colocado na entrada, com os faróis acessos, para ajudar a visualização do padre durante os ritos do casamento. A Enel informou que não foi notificada sobre a decisão do TJCE.
“O valor corresponde à expectativa do que se pretendia. É justo e razoável para reparar pelos transtornos que a empresa causou aos noivos”, declarou o advogado que representou o casal, Alysson Castro.
Falta de energia
A técnica de laboratório Maiza Nogueira, 25 anos, é a noiva que teve o momento tão aguardado marcado pela falta de energia. “Bem na hora que os padrinhos iriam entrar, apagou tudo. Foi um choque, fiquei querendo ligar para todo mundo para saber o que aconteceu, naquela ansiedade achando que não iria dar certo, até que surgiu a ideia das pessoas iluminarem com as lanternas”, relatou Maiza Nogueira.
Maiza e o tecnólogo em logística Lucas Alves, 28 anos, estavam juntos há sete anos e há, pelo menos, dois, planejavam o grande dia para o casamento, que não saiu como o esperado.
“A gente já havia adiado três vezes, por conta da pandemia e para planejar tudo com calma e, mesmo assim, ainda aconteceu isso”, lamentou a noiva.
Diante do imprevisto, o cerimonialista encontrou como solução pedir aos convidados para iluminar o local para a cerimônia ser realizada.
“Nós procurávamos meios e não conseguíamos de forma nenhuma uma ideia de trazer um gerador, de levar para uma igreja perto, algo do tipo, pois o casamento só seria válido se fosse feito naquele dia e naquela igreja. Então eu fiz nas condições que nós tínhamos. Por sorte, a gente tem uma boa equipe e ela desenrolou”, falou o cerimonialista.
Após a cerimônia ser concluída mesmo no escuro, os noivos e os convidados seguiram para a festa no buffet, que ficava no mesmo bairro, mas contava com um gerador.
Fonte: G1 CE
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