Recentemente, houve registros do animal na costa nacional, incluindo no Ceará. Para o biólogo, há risco de o peixe se espalhar por todo o oceano brasileiro e chegar ao Uruguai.
Ao Diário do Nordeste, o profissional também já havia alertado sobre a ameaça para o ecossistema cearense, brasileiro e sobre o período para observar os impactos.
Os primeiros registros do animal, nativo dos oceanos Índico e Pacífico, aconteceram no Litoral Oeste, como as praias de Camocim e de Jericoacoara, no início de março deste ano. Desde então, já aparece em metade dos municípios de praia, como Icapuí, Aracati, Iguape e Pecém.
O especialista projeta que, caso siga o ritmo atual, o peixe invadirá o restante do litoral do Estado até o fim deste ano. E, em dois ou três anos, estará presente em toda a costa brasileira.
Além de ser encontrado no mar, o peixe-leão também foi identificado na região de estuário (área de encontro entre um rio e o mar) do Rio Timonha, em Barroquinha, Região Norte do Estado. O avanço em água doce do invasor aumenta o risco para as espécies nativas, conforme o professor.
Segundo Ministério do Meio Ambiente (MMA), é provável que esses animais tenham chegado aqui vindos naturalmente pelas águas do Caribe, onde também é um invasor, por meio de correntes marítimas. Entretanto, a possibilidade dessa introdução ter sido provocada também por aquaristas amadores ainda não está descartada.
Fonte: Diário do Nordeste
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