Preso em operação da PF diz saber quem é o mandante da morte de Marielle

 


Na campanha eleitoral de 2022, suplente do PL se intitulava como o "01 de Bolsonaro" no Rio de Janeiro

Preso na mesma operação que investiga possível fraude do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato a deputado estadual pelo PL Ailton Barros diz saber quem foi o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). A alegação apareceria em mensagens reveladas pela Polícia Federal.

A informação foi divulgada pelo Metrópoles nesta quarta-feira, 3, após a operação. Na campanha eleitoral de 2022, Barros se intitulava como o “01 de Bolsonaro no Rio de Janeiro”, estado pelo qual concorreu. O ex-major do Exército ficou como suplente da legenda.

Ele foi um dos alvos da Operação Venire, que também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente. A operação apura a possível inclusão de dados falsos de vacinação contra Covid-19, no sistema do Ministério da Saúde, envolvendo pessoas ligadas a Bolsonaro.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL). Aparelhos de telefone celular foram apreendidos.

Foram presas seis pessoas, entre elas, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, braço direito do ex-presidente. Outros ex-assessores diretos de Bolsonaro foram presos: o policial militar Max Guilherme e o capitão do Exército Sérgio Cordeiro, ambos seguranças do ex-presidente.

Os dois estão entre os assessores pessoais que Bolsonaro tem direito de manter às custas da União após deixar o mandato. Cordeiro cedia a casa para a realização de lives de Bolsonaro.

Caso Marielle

Em março, o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes completou cinco anos e segue sem resposta sobre o mandante do crime. As investigações levaram a prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter atirado na vereadora, e do motorista, o ex-policial militar Elcio de Queiroz. Os motivos e os líderes do atentado permanecem desconhecidos.

Ao longo desses anos, a Polícia Civil teve cinco delegados responsáveis pelo caso na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. No Ministério Público Estadual, foram três equipes diferentes atuando. As trocas recebem críticas dos movimentos sociais e de familiares das vítimas que levantam suspeitas de interferências nas investigações.

Fonte: O Povo Online

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