O lugar ganhou destaque por ter suas águas claras em tons verde e azul, que remetem ao “Buraco Azul” em Cruz, cidade no Litoral-Oeste do Ceará, e outras paisagens naturais com águas cristalinas. O local tem paredões de até 30 metros e a profundidade das águas variam entre oito a dez metros.
O órgão solicitou, por meio do ofício, que seja realizado o cercamento e fechamento da área com portão com fechadura ou cadeado, de modo para evitar que a população viole a propriedade privada; que seja realizada a instalação de placas de entrada proibida e risco de acidente no local, alertando que a área não é adequada para recreação e lazer, e que seja providenciado órgãos de segurança pública para ordenamento do local.
Produto químico em dinamites
De acordo com especialistas que estiveram no “Buraco Azul”, após a realização de testes com a água, descobriram que os tons azulados e verdes se devem pela utilização de componentes químicos para explorar as rochas. Essas substâncias são prejudiciais à saúde.
Segundo o diretor do Departamento de Trânsito de Juazeiro do Norte (Demutran), Ednaldo Moura, o local já está isolado para evitar que mais pessoas frequentem o lugar. O diretor do Demutran reforça que a água é tóxica e altamente perigosa para a saúde.
“O lugar está com acesso proibido e isolado. As autoridades já descobriram que essa água é inapropriada para o banho e a água é tóxica. Altamente perigosa. A água foi contaminada por produtos químicos que provocaram as explosões. A Autarquia de Trânsito trabalha junto com a Secretaria da Segurança de Juazeiro do Norte e com a Polícia Militar. Reforço que esse é um espaço particular”.
O tenente coronel do Corpo de Bombeiros, Noberto dos Santos, afirma que o dono da pedreira desativada precisa se identificar e como a gestão municipal reforçar que a área é imprópria para o lazer.
“É recomendável que as pessoas não façam o uso do local. Pedimos também que o responsável pelo lugar tome consciência desta situação e isole a área, informando para os visitantes não fazerem o uso daquela área. Se ele um dia pretender usar o lugar público, que procure a prefeitura municipal da cidade, principalmente profissionais ligados ao meio ambiente, para certificar e se possível homologar ou não aquela área, verificar a questão da água e liberar ou não”.
Fonte: G1
0 Comentários