Capitão Wagner será secretário da Saúde de Maracanaú


O deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) vai assumir o cargo de secretário da Saúde de Maracanaú, prefeitura comandada por Roberto Pessoa (União Brasil) e mais tradicional foco de oposição ao governo no Ceará. O anúncio será feito na manhã desta sexta-feira, 27. De saída da Câmara dos Deputados na próxima quinta-feira, 1°, a posse no novo cargo está marcada para o próximo dia 3 de fevereiro.

A informação foi confirmada, em primeira mão, ao O POVO por fontes ligadas a Wagner e Roberto Pessoa. Uma das principais críticas que Wagner recebeu durante campanhas à Prefeitura de Fortaleza e, mais recentemente, ao Governo do Estado, foi a falta de experiência administrativa, tendo em vista que sua trajetória política é ligada ao Poder Legislativo.

Na manhã desta sexta-feira ele se reuniu, em Maracanaú, com o prefeito Roberto Pessoa, vereadores e equipe técnica da pasta. “Vou ter a oportunidade de mostrar minha capacidade administrativa a nível de Executivo. Ao assumir a pasta, trabalharei para deixar um legado de uma saúde pública de qualidade e acessível a todos”, comentou o futuro secretário.

Em dezembro do ano passado, O POVO já havia adiantado que Wagner assumiria cargo público no Executivo, fora da área da segurança, embora ele não tivesse confirmado se na esfera federal, estadual ou municipal. “Recebi um convite recentemente, avaliei o convite e aceitei. Devo ter uma atividade a partir de fevereiro, logo após deixar o mandato (de deputado), vou esperar o momento adequado para fazer o anúncio”, disse à época.

Embora esteja de saída da Câmara dos Deputados, Wagner e seu grupo continuarão com representatividade política no Legislativo Federal. Isso porque a sua esposa, Dayany Bittencourt, a Dayanny do Capitão (UB), foi eleita e tomará posse nos próximos dias.

Nesta semana, outro ex-candidato a governador do Ceará que declarou oposição ao governador Elmano de Freitas (PT), fez seu primeiro movimento público. O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) criticou a postura do governo e reclamou de “apatia e conformismo” ao comentar impactos do encerramento da produção da fábrica Guararapes, na Capital. Cerca de 2 mil funcionários foram informados que a empresa vai centralizar os negócios em Natal-RN.

“Chama atenção o conformismo e a apatia do Governo do Estado frente à gravidade social da situação e ao descaso da empresa com o Estado que lhe deu incentivos, exatamente com o compromisso de gerar desenvolvimento. Em síntese, desemprego, descaso e falta de compromisso frente aos benefícios fiscais estaduais recebidos e, agora, denúncias de descumprimento de direitos trabalhistas”, escreveu RC.

Em resposta, Elmano disse que queria se “debruçar sobre o problema” e não sobre discussões políticas. “É nisso que temos que nos concentrar em ajudar essas pessoas, eu tenho que me preocupar pouco com o debate político e me preocupar com a vida dessas pessoas que perderam os empregos”, disse o petista.

Fonte: O Povo

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