Perseguição e tiroteio no Eixo Monumental acaba com dois presos

 

Suspeitos foram perseguidos por policiais militares de Vicente Pires até o Sudoeste. Além da perseguição, houve também tiroteio

Os militares estavam de folga e, ao presenciarem a cena, entraram em um carro particular e passaram a seguir o veículo dos autores. No automóvel, havia três pessoas: o condutor, identificado como Valter Dias de Oliveira Júnior, 20 anos; um outro jovem no passageiro; e o suposto atirador no banco traseiro, identificado como João Victor Chagas Muniz, 21.

Durante a perseguição, os PMs chegaram a pedir apoio através do 190. Eles afirmaram que em nenhum momento emparelharam, pois sabiam que os suspeitos estavam armados. Os carros seguiram pela marginal da Estrutural e depois entraram na via Estrutural. Entre a Estrutural e o Viaduto Ayrton Senna, o atirador chegou a colocar a arma para fora e, mais para a frente, já no Eixo Monumental, atirou na tentativa de intimidar os policias.

Ainda de acordo com relatos dos servidores, vendo que não chegava reforço e temendo perder os autores da vista da perseguição, o PM do DF efetuou disparos em direção ao veículo, atingindo os pneus dianteiro e traseiro do lado direito. Após uns instantes, o motorista perdeu o controle da direção e subiu o meio fio do canteiro central do Eixo Monumental, na altura da Catedral Rainha da Paz.

Contudo, mesmo com os pneus furados, os suspeitos continuaram fugindo e só pararam no Setor Sudoeste, na entrada do 7º Batalhão da PMDF, momento em que policiais militares que estavam no corpo da guarda abordaram os ocupantes do veículo. A arma usada no crime foi localizada embaixo do banco passageiro. A perseguição seguiu até o momento do flagrante.

Os três ocupantes foram conduzidos à delegacia. Entretanto, apenas Valter Oliveira, o motorista, e João Victor Muniz, apontado como executor dos disparos, foram presos em flagrante por disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio. O terceiro envolvido informou, em depoimento, que tinha a intenção de pegar uma carona com os suspeitos e não tinha conhecimento de que um deles estava armado. A coluna apurou que, incialmente, a suspeita é de que os presos tivessem desafetos na festa.

À polícia, os presos chegaram a informar que seguiram até o batalhão da PM, no Sudoeste, pois se assustaram e não sabiam que o carro que estava em perseguição era de policiais. O caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia (área central).

 

Fonte: Metrópoles

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