Policial militar é preso em flagrante após balear duas pessoas em bar de Aquiraz

 

O PM, que ainda colidiu um carro contra uma viatura da Polícia Civil, alegou que teve um surto psicótico

Um policial militar da Reserva Remunerada foi preso em flagrante após balear duas pessoas, em um bar, no Município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no último domingo (28). O PM, que ainda colidiu um carro contra uma viatura da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), alegou que teve um surto psicótico.

O soldado Roberto Alves de Melo foi autuado pela Delegacia Metropolitana de Aquiraz pelos crimes de tentativa de homicídio, dano e disparo de arma de fogo. O militar já respondia pelo crime de furto qualificado.

 

A prisão foi confirmada pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), em nota. “O militar reformado, aparentemente em surto psicótico, teria lesionado duas pessoas. Um viatura da corporação foi acionada e realizou a condução do militar para a realização dos procedimentos cabiveis na Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da Controladoria Geral de Disciplina (CGD)”, informou a Corporação, sem dar mais detalhes do caso.

Conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste, testemunhas contaram à Polícia Civil que o militar passou em um veículo por um bar, localizado na Prainha, por volta de 11h, e atirou várias vezes contra o estabelecimento. Dois homens foram baleados e socorridos por meios próprios para o Hospital Municipal de Aquiraz.

 

A Polícia Militar foi acionada e iniciou as buscas ao suspeito, que terminaram na Delegacia Metropolitana do Eusébio, onde o soldado Roberto de Melo colidiu o seu carro com uma viatura da Polícia Civil e com outro veículo apreendido, estacionados no local.

Com o policial, foram apreendidos uma pistola calibre Ponto 40, quatro carregadores e 69 munições não deflagradas do mesmo calibre, além de dois estojos de munições deflagradas. O PM deve passar por audiência de custódia, na Justiça Estadual, ainda nesta segunda-feira (29).

defesa do policial militar não foi localizada para comentar a prisão. Ao ser interrogado pela Polícia Civil, Roberto alegou que estava em surto psicótico e que preferia se manifestar posteriormente.

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