O tubarão-lixa que nos últimos dias apareceu na orla de Fortaleza foi resgatado nesta sexta-feira (29) por uma equipe da ONG Aquasis para ser avaliado e passar por reabilitação. O animal é um filhote e não ataca humanos, a menos que seja incomodado. Na primeira vez que apareceu, ele se aproximou da areia e, em seguida, retornou a uma parte mais funda do mar.
De acordo com o professor do departamento de biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Vicente Faria, a princípio se achava ser tudo normal o tubarão aparecer na orla, mas a frequência da aparição levantou a hipótese de ele estar, na verdade, precisando de alguma ajuda.
“Como o animal está repetidamente encalhando, nós estamos considerando uma situação em que este animal, por algum motivo, está debilitado. Entramos em contato com a Guarda Municipal, Ibama e Instituto Aquasis, estamos levando esse animal para reabilitação e logo devolvê-lo ao habitat natural”, esclareceu.
O tubarão atraiu muitos curiosos. Contudo, algumas pessoas se arriscaram e chegaram a ter contato com o animal. Em vídeos divulgados nas redes sociais é possível ver pessoas arrastando o tubarão para tirar fotos. Policiais do Batalhão do Meio Ambiente foram enviados ao local para orientar os frequentadores e banhistas para não se aproximarem.
O estudante Lucas Gomes afirmou que notou um ferimento no animal e torce para que ele fique bem e retorne logo ao mar. “Graças a Deus foi salvo, até ajudei no resgate, ele estava um pouco ferido, mas espero que volte para o lugar dele que é o mar. Nós que estamos invadindo o lugar dele e não ele o nosso”, disse.
Ainda não há previsão de quando o tubarão-lixa vai ser devolvido ao oceano.
Espécie inofensiva aos humanos
Na quinta-feira (28), o mesmo tubarão circulava pela praia. Um banhista não percebeu o animal e chegou a nadar ao lado dele.
Pessoas que estavam no local alertaram o banhista sobre a proximidade do animal, mas ele não percebeu. “As pessoas gritaram ‘olha o tubarão, olha tubarão’. Mas esse tubarão não ataca ninguém e nem o banhista ouviu”, disse a pessoa que filmou o peixe.
A espécie é inofensiva ao ser humano. “O maior perigo é vir alguém com uma rede correndo e pegá-lo”, afirmou.
O peixe é protegido pela legislação brasileira. Em razão disso, a pesca não é permitida.
Segundo o professor Vicente Faria, a espécie, cujo nome científico é Ginglymostoma cirratum, pode chegar a pouco mais de três metros de comprimento. O animal costuma ficar próximo a pedras nas profundezas marinhas e se alimenta essencialmente de crustáceos.
O tubarão-lixa é mais raro em outros estados, mas ainda comum no Ceará, já tendo aparecido no mesmo local durante a pandemia. “Pode não ser mais [comum] no futuro, caso a retirada por pesca e também efeitos de poluição possam interferir negativamente na população de lixas”, ressaltou o professor.
*** Informações com G1 CearáO tubarão-lixa que nos últimos dias apareceu na orla de Fortaleza foi resgatado nesta sexta-feira (29) por uma equipe da ONG Aquasis para ser avaliado e passar por reabilitação. O animal é um filhote e não ataca humanos, a menos que seja incomodado. Na primeira vez que apareceu, ele se aproximou da areia e, em seguida, retornou a uma parte mais funda do mar.
De acordo com o professor do departamento de biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Vicente Faria, a princípio se achava ser tudo normal o tubarão aparecer na orla, mas a frequência da aparição levantou a hipótese de ele estar, na verdade, precisando de alguma ajuda.
“Como o animal está repetidamente encalhando, nós estamos considerando uma situação em que este animal, por algum motivo, está debilitado. Entramos em contato com a Guarda Municipal, Ibama e Instituto Aquasis, estamos levando esse animal para reabilitação e logo devolvê-lo ao habitat natural”, esclareceu.
O tubarão atraiu muitos curiosos. Contudo, algumas pessoas se arriscaram e chegaram a ter contato com o animal. Em vídeos divulgados nas redes sociais é possível ver pessoas arrastando o tubarão para tirar fotos. Policiais do Batalhão do Meio Ambiente foram enviados ao local para orientar os frequentadores e banhistas para não se aproximarem.
O estudante Lucas Gomes afirmou que notou um ferimento no animal e torce para que ele fique bem e retorne logo ao mar. “Graças a Deus foi salvo, até ajudei no resgate, ele estava um pouco ferido, mas espero que volte para o lugar dele que é o mar. Nós que estamos invadindo o lugar dele e não ele o nosso”, disse.
Ainda não há previsão de quando o tubarão-lixa vai ser devolvido ao oceano.
Espécie inofensiva aos humanos
Na quinta-feira (28), o mesmo tubarão circulava pela praia. Um banhista não percebeu o animal e chegou a nadar ao lado dele.
Pessoas que estavam no local alertaram o banhista sobre a proximidade do animal, mas ele não percebeu. “As pessoas gritaram ‘olha o tubarão, olha tubarão’. Mas esse tubarão não ataca ninguém e nem o banhista ouviu”, disse a pessoa que filmou o peixe.
A espécie é inofensiva ao ser humano. “O maior perigo é vir alguém com uma rede correndo e pegá-lo”, afirmou.
O peixe é protegido pela legislação brasileira. Em razão disso, a pesca não é permitida.
Segundo o professor Vicente Faria, a espécie, cujo nome científico é Ginglymostoma cirratum, pode chegar a pouco mais de três metros de comprimento. O animal costuma ficar próximo a pedras nas profundezas marinhas e se alimenta essencialmente de crustáceos.
O tubarão-lixa é mais raro em outros estados, mas ainda comum no Ceará, já tendo aparecido no mesmo local durante a pandemia. “Pode não ser mais [comum] no futuro, caso a retirada por pesca e também efeitos de poluição possam interferir negativamente na população de lixas”, ressaltou o professor.
*** Informações com G1 Ceará
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