O coordenador-geral de comunicação institucional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Marco Territo, divulgou o um vídeo na sexta-feira (28), para dizer que a ação policial que acabou na morte de Genivaldo de Jesus Santos , em Umbaúba (SE), não seguiu as “diretrizes expressas em cursos e manuais de nossa instituição” e que os fatos foram vistos “com indignação” pela PRF.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML) do estado, Genivaldo de Jesus Santos morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia.
“Assistimos com indignação os fatos ocorridos na cidade de Umbaúba (SE), em que uma ação envolvendo policiais rodoviários federais resultou na morte do senhor Genivaldo de Jesus Santos. Não compactuamos com as medidas adotadas durante a abordagem ao senhor Genivaldo. Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais da nossa instituição. A ocorrência dessa última quarta-feira e a morte recente de dois PRFs no estado do Ceará implicou na avaliação interna dos padrões de abordagens. Afirmo que já estamos estudando os nossos procedimentos de formação, de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário a fim de prestar um serviço de excelência que o órgão vem fornecendo ao povo brasileiro”, declarou.
Territo também ressaltou que a PRF abriu processo disciplinar contra os agentes envolvidos no caso e os afastou das atividades.
“A conduta isolada não reflete o comportamento dos mais de 12 mil policiais rodoviários federais, homens e mulheres de honra, que anualmente abordam mais de 10 milhões de pessoas que circulam pelas rodovias federais”, afirmou.
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