Candidatos à Presidência do Brasil terão segurança reforçada pela Polícia Federal

 

O ninho realizado pela equipe de saúde de forma responsável, é uma estratégia segura com forte impacto no neurodesenvolvimento e no comportamento de recém-nascidos, além de ser um excelente método não farmacológico para o controle da dor e para medidas de conforto e bem-estar. Na sexta-feira (22/04), os profissionais que realizam pós-graduação em Enfermagem Neonatal pela Fiocruz, confeccionaram e ensinaram a outros profissionais das unidades neonatais a como montar um ninho adequado.

A ação foi desenvolvida pelos enfermeiros Gabriela Costa, Francisco Weyder Moreira, Karla Sousa, Daniel Rocha e Cinthya Gameleira, atuantes nos Serviços de Neonatologia e Maternidade da Santa Casa. De acordo com Daniel Rocha, o ninho proporciona uma maior semelhança ao útero materno. “Como os recém-nascidos acolhidos nas unidades neonatais são pré-termos – que são aqueles bebês que nascem antes de 37 semanas de idade gestacional – e deveriam ainda está no útero, os ninhos faz com que eles não passem por tanto estresse, e ainda alivia a dor”, explica

A polarização nas discussões políticas envolvendo os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) levou a Polícia Federal a reforçar o esquema de segurança dos candidatos ao cargo de presidente nas eleições de outubro deste ano. As informações foram apuradas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, a decisão da PF se deu após as ocorrências das eleições de 2018, que foram marcadas pelo atentado sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro e por ameaças à campanha do petista Fernando Haddad.

Com a novidade no reforço da segurança dos presidenciáveis, os candidatos terão que informar à PF suas agendas com 48 horas de antecedência, além de fazer um “relato circunstanciado de eventuais situações críticas ou relacionadas à campanha eleitoral que ensejam um maior risco ao candidato”. Os agentes da Polícia Federal também deverão cumprir regras específicas.

Segurança reforçada

Ainda segundo apuração do jornal, os agentes da Polícia Federal vão fazer análises de risco das situações, que vão ser avaliadas de um a cinco, de acordo com os perfis dos candidatos. A partir dessa análise será definido o tamanho da equipe que fará a segurança de cada candidato. Em caso de situações que envolvam muito risco, os agentes poderão desaconselhar a ida do candidato a eventos específicos.

Terão direito à segurança da PF, os candidatos à Presidência a partir das homologações de candidatura, que poderão ser feitas a partir do dia 20 de julho, com o início das convenções partidárias.

Os presidenciáveis também poderão contar com esquema privado de proteção, caso a PF julgue necessário ou dependendo da vontade dos candidatos.

Os agentes que farão o serviço vão passar por um treinamento especial para proteger os candidatos.

Até 2018, os candidatos poderiam aceitar ou não o reforço na segurança feito pela PF com base em uma portaria específica do Ministério da Justiça.

Postar um comentário

0 Comentários