Questionada sobre como enxergava este ano eleitoral que se desenha de acirramentos conforme o pleito se avizinha, Izolda respondeu de maneira tranquila que é preciso manter o foco nas questões mais importantes. “Olha, eu penso que nós precisamos sempre ter foco e atenção. A espinha ereta e o coração tranquilo, isso é muito importante para que não cedamos às energias negativas e tentativas de desestabilização”, pontuou após cerimônia de entrega das chaves dos boxes da nova Feirinha da Beira-Mar, na Capital.
A gestora disse ainda que evita rebater provocações. “Dentro do possível, o nosso esforço precisa ser nesse sentido. Não leva a nada, não constrói, então vamos cuidar do que interessa” declarou.
Para o secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias (PDT), que foi um dos pré-candidatos da sigla a prefeito em 2020, com a proximidade das eleições os ânimos naturalmente se acirram e novas provocações como as que foram feitas a Ciro são esperadas pelo grupo.
“Essa estratégia de enfrentamento, provocação para gerar atitudes que possam ser exploradas midiaticamente, sobretudo nas redes sociais, vai acontecer muito. Então a gente que está envolvido com gestão pública e política de alguma forma tem que estar preparado para esse tipo de episódio que certamente vai se repetir”, projetou.
Hostilização a Ciro
Ao andar por um evento agrícola em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Ciro foi vaiado e xingado por pessoas que declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Um deles, que abordou mais de perto o ex-ministro, chegou a ser afastado pela assessoria. Em vídeo que circula nas redes sociais, Ciro chegou a responder às provocações com xingamentos e disse: “Roubou tua mãe ou comeu ela?” em referência ao presidente Bolsonaro.
No Twitter, o perfil de Ciro publicou nota após o ocorrido e disse que o presidenciável “foi insultado e sofreu tentativas de agressão física por militantes bolsonaristas”. Ainda segundo o documento, as pessoas “agiram com violência e com profundo preconceito contra nordestinos, atacando com forte conotação racista a sua origem cearense”.
A nota encerra alegando que Ciro “reagiu à altura” e que o ex-ministro lamentava ter sido “forçado a agir com veemência”, mas que entende que o “comportamento fascista deve ser enfrentado, ou as milícias bolsonaristas se sentirão no direito de atacar a todos, inclusive a quem não consiga se defender”.
Fonte O Povo
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