Os ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) continuam mantendo suas críticas ao gestor da pasta da Economia, Paulo Guedes. A insatisfação com o colega aumentou após a decisão de driblar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil e das ofensas que o economista fez a Marcos Pontes, o ex-astronauta ministro da Ciência e Tecnologia. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
As declarações do guru econômico de Bolsonaro foram feitas em reunião fechada, na quarta-feira, 27, durante um encontro com membros da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. Guedes teria chamado Marcos Pontes de “burro”, e dito que os demais colegas eram incompetentes.
De acordo com os ministros de outras pastas da Esplanada dos Ministérios, o economista é “reativo em reuniões, pouco parceiro, não possui liturgia e que se acha melhor do que os outros”. Os pares de Guedes também afirmaram que a chance do presidente demitir o gestor é zero.
Os demais ministros também não pouparam críticas ao dirigente da Economia do país por ter dito em entrevista que integrantes da “ala política” estavam sondando nomes para substituí-lo. Na Câmara, a análise é que o centrão deve manter uma pressão pela saída do ministro da Economia, no entanto, as expectativas para isso de fato aconteça são poucas.
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