Ganhou grande repercussão em todo o Brasil, nesta semana, o caso da mulher que ligou ao telefone de emergência da Polícia Militar, o 190, pedindo uma pizza. Embora chegue a soar estranho e até mesmo parecer mais um dos inúmeros trotes direcionados à polícia, o pedido da mulher rapidamente foi compreendido pelo policial militar que atendeu sua ligação.
Segundo ele, foi possível entender que o caso se tratava de um pedido de socorro por conta do tom de voz da mulher, que parecia apreensiva e demonstrava medo e até receio durante sua fala.
De acordo com a Polícia Militar, o caso se deu na noite da última terça-feira (25). “A solicitante pediu uma pizza. No momento indaguei que se tratava da Polícia Militar. Ela confirmou que sabia que ligava para a Polícia Militar. Pelo tom de voz eu percebi que algo não estava normal, aparentava estar com medo e receio de que algo poderia acontecer”, revelou Cassio Junior dos Santos, policial militar que atendeu a ligação.
Cassio ainda revelou que, ao perceber que o caso não se tratava de um trote, prosseguiu com a ocorrência. Ele afirma que perguntou se havia alguém armado no local e se a ligação estava no viva-voz, para que pudesse prosseguir com o atendimento da forma mais natural possível.
O policial ainda disse que, utilizando seu tom de voz, tentou acalmá-la e, em seguida, deu prosseguimento à ocorrência, realizando o cadastro e encaminhando a viatura. Policiais então realizaram uma diligência ao local e chegaram a visualizar o agressor da vítima em frente à residência, porém, ao identificar a presença da viatura, o agressor fugiu. Apesar das buscas realizadas na região, ele não foi encontrado.
Segundo a Polícia Militar, em relato realizado à equipe que se deslocou até a sua residência, a mulher afirmou que seu companheiro teria passado mais de 20 anos preso e que teria feito ameaças contra a vida dela e de seus filhos.
O caso foi apresentado ao delegado plantonista, e a ocorrência foi registrada como ameaça, violência doméstica e apreensão de veículo, uma vez que a moto encontrada na residência era fruto de roubo.
(G1)
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