A Polícia Civil (PCCE) está investigando o desaparecimento de duas meninas, de 3 e 4 anos, no município de Jijoca de Jericoacoara. O registro de desaparecimento das crianças foi feito na última segunda-feira, (03). A mãe das meninas, Caroline Gadelha, e o padrasto Jefferson Gadelha divulgaram fotos do pai biológico, identificado por eles como Pedro Alan, e das crianças nas redes sociais. O casal pede ajuda para que a população possa reconhecê-los e passar informações à Policia.
Na manhã de hoje, (04), Caroline contou que não vê suas filhas desde a última sexta-feira, 30. “Elas foram para a visita na casa do pai, na sexta-feira, às 19h. O dia de retorno para a nossa casa seria em um domingo, às 19h”. A mãe das meninas conta que quando o padrasto Jefferson foi buscá-las, a casa do ex-marido estava fechada e ninguém atendia às ligações. “Nenhum familiar dele sabe nenhuma notícia. A família dele não mora aqui [Ceará], eles são da Bahia”, complementa a mãe.
No vídeo postado nas redes sociais, Caroline conta que ela e as filhas tinham medida protetiva contra o ex-marido. No entanto, Alan conseguiu obter na Justiça o direito de ver as filhas novamente em visitas pontuais. A medida protetiva é um mecanismo legal que tem o objetivo de proteger um indivíduo que esteja em situação de risco. “Após quatro meses que essas visitas foram concedidas, ele fugiu com minhas filhas”, comenta a mãe enquanto chora. Caroline acredita que o pai biológico das meninas é o responsável pelo desaparecimento das garotas.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirma que as diligências sobre o caso estão em andamento e mais informações serão divulgadas em momento oportuno para não atrapalhar as investigações.
Denúncias
A população pode contribuir com os trabalhos policiais repassando informações que auxiliem a investigação. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou ainda pelo telefone (88) 3669-1264, da Delegacia Municipal de Jijoca de Jericoacoara. O sigilo e o anonimato são garantidos.
(O Povo)
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