Em evento de vistoria da duplicação da BR-222 em Caucaia, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) confirmou o retorno do auxílio emergencial "por mais alguns próximos meses" e voltou a criticar políticas de governadores contra a Covid-19. "Governador que fechar seu estado e que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial", disparou.
O momento foi a última agenda do presidente no Ceará, onde mais cedo, entre o fim da manhã e o começo da tarde desta sexta-feira (26), ele esteve em cerimônia de assinatura de ordens de serviço.
O chefe do Executivo Nacional reafirmou que não é possível tratar separadamente a Covid-19 e a economia, afirmando que a “politicalha do ‘fica em casa’ não deu certo e não vai dar certo”. “Vocês que pagam os impostos tem que ter a contraprestação desse serviço. Obrigado pela acolhida, o Ceará não será esquecido por nós, o cearense mora em nosso coração”, disse Bolsonaro.
A comitiva do presidente chegou à Fortaleza por volta das 16h30. O evento em Caucaia começou por volta das 17h50.
Visita
Em Tianguá, o chefe do Executivo Nacional criticou as medidas mais duras adotadas por governadores e prefeitos para frear o avanço da Covid-19 no Brasil. Ele não usou máscara em nenhum momento em que esteve em Tianguá. O presidente ainda pediu que políticos eleitos retornem às ruas e militem mesmo após o fim das eleições.
A vinda de Bolsonaro ao Ceará foi duramente criticada pelo governador Camilo Santana (PT), que não compareceu a nenhum dos eventos do presidente. "Não estarei presente a qualquer desses eventos, diante da real possibilidade de muitas aglomerações”, disse. “Tenho todo respeito à autoridade, mas não posso compactuar com aquilo que considero um grave equívoco“, finalizou o chefe do Executivo do Ceará.
(Diário do Nordeste)
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