50 anos de Grendene: da produção de embalagens para garrafões de vinho à maior exportadora de calçados do Brasil

 

50 anos de Grendene: da produção de embalagens para garrafões de vinho à maior exportadora de calçados do Brasil

 

Rumo ao futuro, grupo calçadista brasileiro se mantém empenhado em ações com foco em transformação digital e sustentabilidade

 

Nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, a Grendene, maior exportadora de calçados do Brasil e uma das maiores produtoras mundiais, completa 50 anos desde a sua fundação. A dona de marcas que caíram no gosto da população brasileira, como Melissa, Rider e Ipanema, iniciou as atividades em 1971, em Farroupilha (RS), como fabricante de embalagens para garrafões de vinho, mas viu na indústria calçadista a oportunidade de revolucionar a moda usando o plástico como um caminho para inovação, design, conforto e durabilidade.

 

Hoje, a Grendene está empenhada na jornada pela sustentabilidade e transformação digital, buscando novamente revolucionar a indústria calçadista brasileira e com metas ambiciosas para o futuro, como expandir ainda mais os seus negócios no mercado internacional, avançar no uso de energia de fonte renovável nas suas fábricas, ampliar a utilização de matéria-prima de origem renovável nos calçados e alcançar a neutralidade de carbono.

 

Segundo Rudimar Dall’Onder, presidente da companhia, as conquistas alcançadas até aqui já colocam a empresa em outro patamar. “Hoje estamos muito mais próximos dos consumidores e na vanguarda do setor calçadista. Conseguimos ir além da fabricação de calçados, fomentamos debates sobre consumo consciente, influenciamos processos industriais da nossa cadeia de valor. São ações colaborativas que permitem a Grendene transformar essas questões em produtos que não estão só nos pés dos consumidores, mas que fazem parte de todo um contexto sustentável, de mudanças de hábitos”, diz.

 

Olhar para o futuro

No campo da Transformação Digital, uma das principais iniciativas foi a decisão de internalizar a operação do e-commerce nacional e internacional de todas as marcas do Grupo para impulsionar as vendas on-line. A ação começou em agosto do ano passado e já estão sob a gestão da empresa o e-commerce das marcas Melissa, Zaxy, Ipanema, Grendene Kids e Rider Brasil, além do e-commerce B2B. A expectativa é concluir a migração de todas as marcas já no próximo mês.

 

Outro resultado de 2020 é o laboratório de inovação Bergamotta Works, criado para desenvolver e testar soluções que aproximem pessoas e negócios sustentáveis. A iniciativa foi fundamental para estruturar uma das mais recentes apostas da Grendene, o projeto de vending machine, as máquinas automáticas instaladas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e nos Estados Unidos em dezembro de 2020 para comercialização de produtos da marca Ipanema.

 

As ações com foco em Transformação Digital também são essenciais para os planos que a companhia tem no exterior. No último ano, a Grendene deu um passo importante ao lançar a primeira unidade própria da Melissa na Califórnia (Los Angeles), nos EUA, atualmente um dos principais mercados para a empresa. A nova unidade faz parte de uma série de lojas físicas que o grupo pretende abrir a partir deste ano, considerando principalmente os territórios norte-americano e chinês.

 

Em Sustentabilidade, o foco está dividido em três pilares, sendo eles Valorização e Respeito às Pessoas, Operações Ecoeficientes e Produtos de Menor Impacto. Os resultados constam no Relatório de Sustentabilidade da Grendene e um dos exemplos mais recentes é o sucesso do programa de economia circular da marca Melissa. As sandálias descartadas pelos consumidores nos Clubes Melissa espelhados pelo Brasil são transformadas novamente em matéria-prima para produção de novos calçados, como o modelo Melissa Flox Limited Edition, relançado em 2020.

 

A marca Rider também foi ao encontro de ações semelhantes às da Melissa e lançou recentemente o programa de inovação sustentável Rider R4, com quatro modelos de calçados veganos produzidos com até 82% de material reciclado e a partir de resíduos da própria fábrica e de garrafas PET, além de matéria-prima de origem renovável, como plástico feito a partir da cana-de-açúcar. Nesta mesma ação, Rider e Melissa, se uniram para ampliar a coleta e também receber sandálias Rider sem condições de uso, reuso (doação) ou troca para reciclagem.

 

Hoje todos os calçados produzidos pela Grendene já são veganos, 100% recicláveis e com até 38% de material reciclado pré-consumo na composição. Os produtos são voltados aos públicos feminino, masculino e infantil. A companhia conta com cinco unidades industriais distribuídas no Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. Sua capacidade de produção é de 250 milhões de pares por ano e seus produtos alcançam 65 mil pontos de venda no Brasil e 60 mil no exterior. A Companhia conta, ainda, com showroom Melissa em Milão, três “Galeria Melissa” (São Paulo, Nova York e Londres). Em 2019, registrou lucro líquido de R$ 495 milhões.

Postar um comentário

0 Comentários