A médica cearense que ganhou notoriedade política em 2015, depois que passou a denunciar o descaso da saúde no Ceará, sofreu uma série de perseguições em seu estado e quase foi eleita senadora em 2018 com 882 mil votos, hoje é uma mola propulsora no Ministério da Saúde.
Diferente do que conta a revista Época desta sexta-feira 29, Mayra Pinheiro é uma nordestina discreta e de pouca fala, talvez uma característica adotada para se proteger da fúria incontrolável de alguns jornalistas. A pediatra cearense é uma guerreira que se destacou nacionalmente graças a sua capacidade profissional e seus projetos ousados. Uma gestora humana com os colaboradores de sua pasta e querida por todos que convivem ao seu redor, segundo levantamos conversando com funcionários da SEGTES - Secretaria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação da Saúde, do Ministério da Saúde, onde é gestora. Uma de suas principais ações a frente desta secretaria, foi a redução de gastos e equiparação salarial entre os servidores.
Pinheiro tem dedicado tempo integral a salvar vidas usando o seu conhecimento e experiência na área da saúde, e em alguns momentos se tornando invisível para se proteger dos ataques covardes de alguns jornalistas. Seu silêncio como resposta tem incomodado aqueles que dedicam tempo buscando falhas do governo e quando não encontram acabam criando. A médica cearense que entra muda e sai calada não costuma se exibir nas redes sociais. A gestora é muito discreta e nem todas as suas ações vêm sendo divulgadas pela imprensa brasileira, o domingo de folga costuma ser o seu primeiro dia da semana de trabalho, como foi uma de suas viagens a Porto Velho, semanas atrás. Foi e retornou a Brasília sem ser percebida pela mídia. Se notaram preferiram não divulgar porque não encontraram falhas profissionais em sua gestão.
A má qualidade na educação superior infelizmente se reflete hoje nas redações de jornais e revistas brasileiras, que tem publicado reportagens sem ouvir os dois lados, sem checar com responsabilidade as informações e suas fontes, produzindo reportagens com o único intuito de atacar, denegrir e acabar com a reputação daqueles que adotaram como seus inimigos porque não o dão lucro. A graduação, suas especializações, mestrados, doutorados e sua experiência em gestão nem se quer são citadas por quem a ataca e a trata com pseudônimos. A pediatra Mayra Pinheiro virou alvo de alguns jornalistas ao se destacar no governo Bolsonaro e ganhar a confiança do presidente. Talvez por ser do Nordeste ou por ser uma mulher que sabe abrir a boca no tempo certo, e surpreendeu com suas ações importantes em salvar vidas, acabou entrando na mira dos abutres. Quem pouco fala e muito faz, costumeiramente é perseguido.
Meu falecido pai Joaquim já me ensinava: “Temos dois ouvidos e uma boca, por isso você deve escutar mais do que falar”. A matéria desrespeitosa que a intitula como a "Capitã Cloroquina", apenas surtiu o efeito reverso daquele desejado por quem a publicou, fortalecendo ainda mais a gestão da médica cearense frente a SEGTES, onde é muito querida desde a mais humilde copeira até sua diretoria e superiores hierárquicos.
WELLINGTON MACEDO
Jornalista
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