150 policiais são investigados por crime militar e ficam sem salário



No mesmo dia em que começou a tramitar na Assembleia proposta de reajuste da categoria, deputados cobraram fiscalização da verba arrecadada por associações e o Governo anunciou medidas contra ações de oficiais
O Palácio da Abolição anunciou sanções a policiais que desrespeitarem a lei.
Em meio a um cerco judicial para coibir a possibilidade de manifestações e paralisações de militares no Ceará, o Governo do Estado instaurou, nesta terça-feira (18), Inquérito Policial Militar (IPM) contra 150 policiais envolvidos em atos que configuram crime militar. Em Fortaleza, três soldados foram presos por cercar uma viatura para secar pneus no Bairro Antônio Bezerra, nas imediações do 18º Batalhão de Polícia Militar.
De acordo com o Executivo, os policiais que estão tendo IPM instaurado pelos comandos sofrerão todas as sanções previstas em lei e já serão excluídos da folha de pagamento deste mês. As informações constam em nota divulgada à noite, na qual o Governo também diz que os agentes de segurança envolvidos nos atos que configurem crime militar são alvos de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela Controladoria de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD). 
“Os policiais que abandonarem o serviço sofrerão as mesmas sanções. Os comandos não irão tolerar atos de indisciplina e quebra de hierarquia”, finaliza o texto.
JUSTIÇA
Na segunda-feira (17), a Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) manteve decisão que permite que agentes de segurança sejam presos por promoverem movimentos grevistas e manifestações no Estado.
*** Informações com: Diário do Nordeste

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