Além das assassinas de Raíssa, outras pessoas podem pagar caro pelo crime
Outro crime que também está sendo investigado pelas autoridades.
O caso envolvendo a adolescente Raíssa Sotero Rezende, de 14 anos de idade, tem chocado o país. A jovem foi morta após ter sido golpeada com uma faca e ainda sofrer tentativas de afogamento por duas outras adolescentes, ambas de 15 anos de idade, na praia de Maria Farinha, localizada no estado do Pernambuco. As assassinas de Raíssa.
As duas acusadas foram encontradas pela polícia ainda próximo ao local do crime. Elas foram encaminhadas para a delegacia para prestar depoimento e continuam detidas. Por serem menores de idade, não poderão ir para um presídio, mas a polícia tomará as medidas cabíveis para a punição das agressoras.
Outro crime que também está sendo investigado pelas autoridades é o vazamento do vídeo do assassinato. Até onde a polícia sabe, as gravações foram feitas por uma das agressoras, mas ainda não foi descoberto quem teria levado a público, inclusive nas redes sociais.
No Brasil, compartilhar fotos ou vídeos de pessoas mortas é considerado crime, chamado de vilipêndio de cadáver, e pode ter pena de 1 a 3 anos de detenção, além de pagamento de uma multa. A polícia tem procurado saber quem seria a pessoa culpada pelo compartilhamento da gravação para aplicar a punição correspondente ao crime.
Além da pessoa que publicou o vídeo do crime, as autoridades procuram saber ainda se houve participação de outras pessoas no crime que possam ter ajudado as assassinas a levarem a vítima para o local onde foi morta. Raíssa que a jovem que gravou o assassinato chegou a ter um relacionamento e o crime teria sido motivado por ciúmes.
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