Não bastasse a tragédia de perder um ente querido, familiares de Francisco de Assis Oliveira, de 53 anos, foram vítimas de um furto um tanto inusitado. O corpo do homem foi subtraído por uma funerária do necrotério do Hospital Regional de Vilhena, durante a madrugada desta segunda-feira, 28 de Janeiro.
Francisco estava caminhando pela BR-364 na noite de domingo, 27, quando acabou atropelado, ao atravessar a rodovia. O motorista do carro, que seria um bombeiro, e prestou todos os atendimentos, inclusive, ajudando no resgate. Testemunhas alegaram que o homem estava no meio da rodovia e apresentava sintomas de embriaguez. Fatos estes comprovados na ocorrência do acidente. Veja aqui.
Encaminhado pela unidade de resgate do Corpo de Bombeiros em estado grave, Francisco teve morte cerebral decretada e acabou por vir a óbito às 22h30. Diante disto, seu corpo foi levado ao necrotério.
Acontece que o médico ainda nem havia confeccionado o atestado de óbito, isso às 02h50, quando verificou que a funerária São Matheus, havia subtraído o cadáver sem autorização. levando-o para local incerto.
A Polícia Militar foi acionada e ao inteirar-se dos fatos, entrou em contato com a pessoa de “Nino” da funerária São Matheus, para que o mesmo prestasse maiores esclarecimentos, porém, segundo narra à ocorrência, Nino recusou-se em deslocar-se ao hospital, alegando apenas, que era seu plantão e que ficaria com o corpo. Horas depois, o corpo foi devolvido.
Diante dos fatos, uma ocorrência foi registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), que deverá abrir inquérito policial para apurar os fatos.
Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino
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