Mariane Chagas da Silva foi encontrada morta com as mãos amarradas. Ela e outras seis pessoas foram feitas reféns, em Pacajus, na noite desta sexta, 21.
Antes de assassinar a jovem Mariane Chagas da Silva, de 18 anos, encontrada morta com as mãos amarradas em Pacajus, criminosos fizeram uma videoconferência com detentos de dentro de um presídio do Ceará para identificar e escolher o alvo do crime. Mariane e outras seis pessoas foram feitas reféns em uma residência no bairro Pedra Branca, em Pacajus, na noite desta sexta-feira, 21.
Segundo testemunhas, cerca de seis detentos se reuniram dentro do presídio durante a videoconferência para decidir qual seria o alvo dos criminosos na residência. Após a decisão, três dos suspeitos levaram Mariane para um terreno, onde posteriormente o corpo dela foi encontrado.
O objetivo dos criminosos era identificar membros de uma facção rival, segundo o titular da Delegacia de Horizonte, André Firmino. Antes de morrer, Mariane foi torturada, teve as sobrancelhas raspadas e o cabelo cortado.
Vizinhos do local perceberam uma movimentação suspeita e acionaram a polícia. Ao chegarem, policiais do Raio flagraram o casal ainda na residência. Os outros suspeitos conseguiram fugir.
Um casal foi preso e confessou o crime, ainda na noite de sexta. Joel Sabino Moreira (23) e Sherle dos Santos Almeida (20), ambos sem antecedentes criminais, foram pegos em flagrante dentro da residência com as vítimas. Outros três suspeitos estão sendo procurados pela polícia.
Os suspeitos invadiram a residência, em um condomínio, amarraram e amordaçaram as vítimas. Entre os reféns estava um menino de sete anos. Mas, segundo a polícia, a criança não sofreu maus-tratos.
O homem e a mulher presos vão responder pelos crimes de tortura, tráfico,cárcere privado, homicídio e associação criminosa, segundo o delegado Firmino. No local, a polícia apreendeu um revólver calibre 38, munição, cocaína pura, e cerca de R$ 4 mil em espécie.
Com informações do DN
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