Em abril de 2017, um vendedor ambulante foi agredido por seguranças de uma barraca na Praia do Futuro, enquanto vendia picolés. A violência foi registrada por câmeras de celular e rapidamente tomou conta das redes sociais. Um pouco mais de um ano após o caso, o vendedor foi assassinado na comunidade Alto do Morro, em Fortaleza.
De acordo com moradores da região, a vítima estaria consumindo entorpecentes quando foi executada. Embora tenha sido indenizado pela barraca de praia onde foi agredido, o homem já não tinha mais dinheiro e realizava furtos e roubos na comunidade, maneira encontrada para sustentar o vício.
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# Vídeo mostra vendedor sendo agredido por seguranças de barraca na Praia do Futuro
O ambulante ainda teria sido alertado sobre os riscos de realizar os crimes, uma vez que organizações criminosas não toleram delitos na comunidade. Apesar dos avisos, manteve-se furtando e roubando.
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O ambulante ainda teria sido alertado sobre os riscos de realizar os crimes, uma vez que organizações criminosas não toleram delitos na comunidade. Apesar dos avisos, manteve-se furtando e roubando.
Em junho do ano passado, dois meses após a agressão, a barraca foi condenada a pagar uma multa de R$ 30 mil para o ambulante. Conforme a decisão, o empreendimento não pode impedir o comércio de vendedores na praia.
“Os seguranças que praticam a agressão estão claramente orientados a impedir que os ambulantes exerçam a atividade comercial naquela área, o que constitui uma clara afronta ao comando judicial”, afirmou o juiz federal George Marmelstein Lima, da 3ª Vara Federal no Ceará, ao julgar o pedido do MPF.
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