Uma casa simples chama atenção de quem passa, no bairro Jardim América, em Fortaleza. Não pela arquitetura do imóvel, mas pelas frases de cunho político estampadas na fachada. A residência pertence ao vendedor de livros Paulo Roberto, também conhecido por “Doido Feliz”.
O apelido foi dado pela vizinhança que passava por sua residência e criticava o conteúdo das frases. Chamavam-no de doido. Ele retrucou. Disse que era até doido, mas também era feliz. E assim ficou. Estampar o seu senso crítico, mesmo sendo polêmico, foi uma das formas de expressar sua indignação política. O mais importante para Paulo é gerar o debate.
Em uma das ruas do Jardim América, fica localizada a casa de Paulo. A fachada não poderia ser diferente. Está repleta de frases como “O Brasil não presta porque o povo é sem vergonha mesmo”.
A ideia começou, em 2005, durante o escândalo do Mensalão. Para Paulo, aquele momento foi o estopim. Não poderia ficar calado.
“Comecei a ver que a esquerda só era um discurso lindo. Nada mais do que isso”, disse, revoltado. De lá para cá, não parou. As frases geraram e ainda geram polêmicas. “Eu tenho a coragem de expressar o que sinto. Tenho coragem de discutir e debater com as pessoas sobre o problema do País”, frisa.
Ao ser questionado sobre qual é o principal problema do Brasil, Paulo é firme na resposta: o povo. Para ele, a “sem vergonhice” do brasileiro faz com que “falsos políticos” sejam eleitos. A solução para esse mal, só por meio da educação.
“Desde que nasci, nunca vi o Brasil em um momento de estabilidade. Descobri que o problema não é o País, e sim a população ‘sem vergonha’ que não tem educação e só vota em que não presta”, critica.
Com o intuito de mudar essa realidade, Paulo vende livros a preços acessíveis. De segunda a sexta, com a sua bicicleta, leva uma parte do seu acervo para expor na calçada do Centro de Humanidades 2, da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Benfica. São clássicos da literatura brasileira, gibis, livros de histórias entre outros gêneros. Todos a partir de R$ 2.
“Eu vim fazer militância política. Coloco placas com as minhas ideias e a minha opinião política. Eu não tenho papas na língua”, afirma. Paulo está aberto para discutir sobre a situação sociopolítica do Brasil, independente da ideologia ou afinidade. “Se eu noto que uma pessoa é mais inteligente do que eu, deixo de debater e passo a aprender com ela. Minha mente está sempre em evolução”, frisa.
O apelido foi dado pela vizinhança que passava por sua residência e criticava o conteúdo das frases. Chamavam-no de doido. Ele retrucou. Disse que era até doido, mas também era feliz. E assim ficou. Estampar o seu senso crítico, mesmo sendo polêmico, foi uma das formas de expressar sua indignação política. O mais importante para Paulo é gerar o debate.
Em uma das ruas do Jardim América, fica localizada a casa de Paulo. A fachada não poderia ser diferente. Está repleta de frases como “O Brasil não presta porque o povo é sem vergonha mesmo”.
A ideia começou, em 2005, durante o escândalo do Mensalão. Para Paulo, aquele momento foi o estopim. Não poderia ficar calado.
“Comecei a ver que a esquerda só era um discurso lindo. Nada mais do que isso”, disse, revoltado. De lá para cá, não parou. As frases geraram e ainda geram polêmicas. “Eu tenho a coragem de expressar o que sinto. Tenho coragem de discutir e debater com as pessoas sobre o problema do País”, frisa.
Ao ser questionado sobre qual é o principal problema do Brasil, Paulo é firme na resposta: o povo. Para ele, a “sem vergonhice” do brasileiro faz com que “falsos políticos” sejam eleitos. A solução para esse mal, só por meio da educação.
“Desde que nasci, nunca vi o Brasil em um momento de estabilidade. Descobri que o problema não é o País, e sim a população ‘sem vergonha’ que não tem educação e só vota em que não presta”, critica.
Com o intuito de mudar essa realidade, Paulo vende livros a preços acessíveis. De segunda a sexta, com a sua bicicleta, leva uma parte do seu acervo para expor na calçada do Centro de Humanidades 2, da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Benfica. São clássicos da literatura brasileira, gibis, livros de histórias entre outros gêneros. Todos a partir de R$ 2.
“Eu vim fazer militância política. Coloco placas com as minhas ideias e a minha opinião política. Eu não tenho papas na língua”, afirma. Paulo está aberto para discutir sobre a situação sociopolítica do Brasil, independente da ideologia ou afinidade. “Se eu noto que uma pessoa é mais inteligente do que eu, deixo de debater e passo a aprender com ela. Minha mente está sempre em evolução”, frisa.
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