O Sargento Giocondes, Comandante do Destacamento de Mauriti, informou já ter ido várias vezes à procura de “Teka”, mas sem êxito e até desconfia que o mesmo tenha retornado à São Paulo onde morou durante algum tempo. O estupro aconteceu no dia 11 de fevereiro e, na época, surgiram comentários que o acusado seria portador do vírus HIV. A criança de 12 anos relatou que esteve sob a mira de um punhal, terminou ameaçada pelo tio caso contasse para alguém e o exame sexual foi positivo.
MILAGRES – Já a adolescente de 16 anos começou a ser abusada sexualmente pelo seu já falecido pai e ainda era uma criança de apenas 9 anos. Os estupros continuaram quando a mãe passou a morar com outro homem e a vítima tinha 14 anos. A Polícia Civil de Milagres ouviu vários depoimentos de testemunhas, além da mãe da garota e do acusado do estupro de vulnerável. Antonio Anísio nega e sua companheira de 51 anos - genitora da menor - falou que não sabia de nada.
Entretanto, ela, também, foi indiciada por crime de omissão. A polícia descobriu ainda que o acusado já responde procedimentos por crimes de ameaça e violência doméstica. A descoberta dos abusos aconteceu quando a adolescente escreveu uma carta relatando os fatos e a entregou na escola onde estuda. Imediatamente, a direção do estabelecimento encaminhou ao Conselho Tutelar de Milagres que tratou de levar o caso ao Delegado Gleydson Machado.
A carta remete a uma história entristecedora quando a menor confessa ter perdido a virgindade com o pai biológico e relata ainda sobre autolesões cometidas no próprio corpo com o uso de estilete. No depoimento ao delegado, a garota contou que recebia ameaças do padrasto e que teria contado os abusos para a sua própria mãe, mas ela não teria acreditado na história.
Os laudos periciais produzidos na Perícia Forense de Juazeiro confirmaram os abusos sexuais e as autolesões decorrentes dos danos psicológicos. Com isso, o Delegado Gleydson Machado pediu a prisão temporária de Antonio Anisio, enquanto o Ministério Público de Milagres solicitou a guarda provisória da adolescente para ficar aos cuidados de um responsável. Agora, o Delegado quer a conversão da prisão temporária em preventiva.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br
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