Agentes retiram presos da CPPL III que estavam marcados para morrer



O presidente do Conselho Penitenciário do Estado (Copen), Cláudio Justa, disse que os agentes “literalmente salvaram a vida dos internos”. 
Conforme Justa, eles “estava decretados para morrer pela facção”. 
Oito presos que estavam recolhidos na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor José Jucá Neto (CPPL III) foram transferidos da unidade após serem ameaçados de morte pelos rivais. 
A transferência foi realizada por agentes penitenciários plantonistas e do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) na tarde desta quinta-feira (29) e confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). De acordo com a Sejus, os internos foram removidos antes de qualquer tipo conflito. A Pasta explicou ainda que as ameaças eram verbais. A CPPL III abriga internos que se dizem filiados a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). 
O presidente do Conselho Penitenciário do Estado (Copen), Cláudio Justa, disse que os agentes “literalmente salvaram a vida dos internos”. Conforme Justa, eles “estava decretados para morrer pela facção”. Claudio Justa explica que, inicialmente, “os agentes da própria unidade perceberam a movimentação para as execuções e agiram para evitar o que seria mais uma chacina”. O órgão penitenciário destaca que recomendará para a Secretaria de Justiça elogio funcional para os agentes envolvidos na ação. “Mesmo diante da vulnerabilidade das condições operacionais de trabalho eles agiram heroicamente e evitaram uma chacina na CPLL III”. Justa disse ainda que não há informações sobre o motivação de eles terem sido “condenados” a morte, mas “na maioria dos casos, os decretados traíram a confiança da facção”, finalizou.

FONTE: DN

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