Violência extrema: Marido tortura esposa e faz ela beber a própria urina por quatro dias por causa de um celular

Um celular. Esse foi o motivo que fez um homem, manter em cárcere privado e torturar a companheira dele durante quatro dias. O crime ocorreu na casa onde o casal morava, no bairro Compensa 1, zona Oeste de Manaus. A mulher teve partes do corpo queimados, passou fome e sede, e teve os cabelos cortados por uma faca.
Uma semana após a jovem de 20 anos ter sido inicialmente colocada em cárcere privado e, posteriormente, quase morrido, o estado de saúde dela é estável. Policiais da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) estiveram na casa da vítima e, em depoimento, ouviram detalhes sobre como foram esses quatro dias em poder do infrator.
“Inicialmente achávamos que as torturas tinham ocorrido em um dia, mas depois de ouvirmos essa vítima tivemos noção da perversidade pela qual essa mulher passou. Na última sexta-feira (24), ela pegou o aparelho celular dele. O rapaz ficou furioso e decidiu se vingar da mulher”, disse a delegada da especializada, Débora Mafra.
De sexta-feira (24) até a última segunda-feira (27), a mulher foi submetida a diversas situações de uma verdadeira tortura, tanto física, como psicológica. “Ele prendeu ela em casa e iniciou com as torturas. Durante todos esses dias essa vítima foi queimada, arranhada, teve os cabelos cortados com uma faca e ficou sem se alimentar. Em depoimento ela nos contou que quando sentia sede era obrigada a tomar a própria urina e era ainda obrigada a ver o então companheiro se alimentar, sem poder comer. Essa mulher quase morreu nas mãos desse infrator”, destacou Mafra.
Ainda segundo a delegada, a vítima foi salva pelos próprios tios do infrator, que tinham ido ao local fazer uma visita. Ao chegarem na casa eles teriam estranhado a ausência da jovem, ocasião que acabaram descobrindo que a mesma estava sendo mantida em cárcere sob tortura e já não conseguia nem mesmo andar.
A mulher foi socorrida e levada ao Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto. Após receber alta ela foi acolhida pela família dela, onde permanece em recuperação. Devido ao estado crítico de saúde da jovem, uma equipe da DECCM está monitorando tanto a recuperação da vítima, como a movimentação nas adjacências da casa onde ela está.
A delegada da especializada já representou mandado de prisão preventiva em desfavor do acusado. “Não deixaremos esse crime ficar assim. Desde o dia que tomamos conhecimento do fato colocamos uma equipe fazendo buscas por ele, mas até agora ainda não obtivemos sucesso. Continuamos nas ruas e só vamos sossegar quando conseguirmos prendê-lo”, ressaltou a autoridade policial. Denúncias sobre o paradeiro de Luiz podem ser feitas aos números (92) 3236-7012, 99962-2511 e/ou 181.

 (Imagem ilustrativa)

***** Informações com: A Crítica

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