Os destroços de um avião bimotor que decolou do Aeroclube de Campinas, na tarde desta sexta-feira, por volta das 16h, foi localizado na manhã deste sábado, por volta das 8h, na região de Itapira, no interior de São Paulo. Uma horas depois, às 9h, o Corpo de Bombeiros confirmou a morte dos dois ocupantes, o piloto e instrutor de voo e um aluno.
O piloto Bruno Henrique, 28 anos, tinha mais de duas mil horas de experiência, segundo o aeroclube. A segunda vítima confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Campinas é o aluno de voo Thiago Zvolanek, de 22 anos.
Cerca de duas antes do voo, Zvolanek postou uma foto em sua rede social, em que mostra uma aeronave semelhante a que caiu em seguida.
O avião caiu em uma região de mata fechada, na cidade de Itapira, interior paulista. Os corpos foram localizados às 9h deste sábado pela helicóptero Águia, da Polícia Militar. As causas do acidente estão sendo apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), pelos Bombeiros e pela Polícia Civil de São Paulo.
A aeronave PA 30 perdeu o contato com a torre de controle por volta das 16 horas desta sexta. O Corpo de Bombeiros localizou os destroços por volta das 8h, segundo o Aeroclube de Campinas, e os corpos às 9h.
As buscas por terra haviam sido encerradas por volta das 3h, por conta do local de dificil acesso. Às 6h, o comandante do helicóptero Águia voltou às buscas. A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou um avião para rastrear sinais térmicos na mata.
Segundo Márcio Doná, assessor de imprensa do aeroclube, a aeronave havia passado por manutenção recentemente.
— O piloto era muito experiente, tinha mais de 2 mil horas de voo. Recebemos a alerta da FAB ontem e, imediatamente, as buscas começaram. Ainda não se sabe as causas do acidente, mas três equipes estão apurando — informou Márcio.
Os corpos do instrutor e do aluno estão no Instituto Médico Legal de Mogi Guaçu.
O Aeroclube de Campinas informou que "está oferecendo toda a assistência necessária e possível aos familiares neste momento de tanta dor".
A Agência Nacional de Avião Civil (Anac) informou, em nota, que a aeronav estava com a manutenção em dia e que o certificado de navegabilidade venceria somente em 2020.
Com informaçoes extra.globo.com
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