Após críticas de ativistas dos direitos humanos, quatro entidades empresariais saíram em defesa do secretário André Costa, recém-chegado ao cargo.
As entidades de comércio do Ceará prestaram solidariedade e apoio ao secretário da Segurança Pública, o delegado federal André Costa. O fato aconteceu após a polêmica declaração do titular da pasta sobre o destino dos criminosos durante sua gestão: “justiça ou cemitério”.
A expressão foi utilizada durante uma coletiva de imprensa, no último sábado (28), após a prisão de dois suspeitos de assassinarem o primeiro policial morto em 2017. Isso gerou uma grande repercussão e questionamentos sobre os direitos humanos dos suspeitos ou acusados de prática de delitos.
A expressão foi utilizada durante uma coletiva de imprensa, no último sábado (28), após a prisão de dois suspeitos de assassinarem o primeiro policial morto em 2017. Isso gerou uma grande repercussão e questionamentos sobre os direitos humanos dos suspeitos ou acusados de prática de delitos.
Camilo alega que secretário de Segurança foi “mal interpretado” sobre declaração polêmica
“As forças de segurança têm que reagir à altura”, diz Sinpol após declaração de secretário de Segurança
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Devido à polêmica, foi a vez do governador Camilo Santana se pronunciar dizendo que o secretário, na verdade, teria sido mal interpretado. “Acho que houve uma má interpretação. O secretário é uma pessoa jovem, um professor em Direito Penal, onde jamais ele poderia interpretar desta maneira. Então, acho que houve um equívoco na interpretação da entrevista dele, mas o que eu quero dizer é que nós não abriremos mão de combater a criminalidade no nosso estado”.
Foi então que as entidades de comércio resolveram prestar solidariedade a André Costa. A nota de apoio foi assinada pelos presidentes da Associação Comercial do Ceará (ACC), Federação das Associações, Comércio e Indústria e Agricultura do Ceará (Facic), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado, Federação das Microempresas do Estado (Femicro) e do Sindicato dos Lojistas de Fortaleza (Sindilojas).
Segundo o documento assinado, as entidades visam “fortalecimento das ações preventivas e de combate ao crime”, pois dizem estar “diante das atrocidades que se registram através de atos criminosos de bandidos que ceifam a vida de cidadãos civis e policiais”.
(Tribuna do Ceará)
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