Embaixatriz, PM e primo tiveram a prisão decretada. Crime foi passional, diz polícia.
Eduardo Melo, primo do PM Sérgio Gomes, disse que, em depoimento, Brasil, Kyriakos Amiridis, lhe ofereceu R$ 80 mil pela morte do marido caso "nada desse errado", afirmou a Polícia Civil durante entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (30). Ela nega participação no crime.
O dinheiro não teria sido entregue.
Melo, Gomes e Françoise tiveram a prisão decretada sob a suspeita de participação na morte do embaixador. A polícia considera que o crime foi passional, pois a embaixatriz e o PM teriam um relacionamento amoroso.
O diplomata desapareceu na segunda-feira (26), quando saiu da casa da família de sua esposa, no município de Nova Iguaçu. Amiridis mora em Brasília e passava férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.
O corpo do embaixador foi encontrado nesta quinta-feira (29) dentro de um veículo alugado embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, também em Nova Iguaçu.
Segundo fontes da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), o PM teria confessado participação no crime ao ser confrontado com imagens dele entrando e saindo da casa onde Amiridis estava em Nova Iguaçu. Ele também acusa Françoise de ser a mandante do crime. Em depoimento, Sérgio Gomes teria dito ainda que o primo e outro homem teriam participado do crime.
O PM era responsável, segundo a polícia, em fazer a segurança da casa do embaixador, sobretudo quando o embaixador estava em Brasília. Ele tinha acesso privilegiado à residência e acabou envolvendo-se com Françoise.
A embaixatriz a firma que só no dia seguinte ao assassinato percebeu o sofá de sua casa "molhado", supostamente de sangue, e questionou o PM, que lhe teria contato sobre o homicídio.
Fonte: R7
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