O candidato a vice-prefeito de Caucaia, coronel PM Amarílio Melo, acusou, ontem, a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), como a responsável pelo atentado ocorrido no último dia 18 durante uma caminhada do candidato Hipólito Índio, o “Potim” (PTC). No ato, um motorista de carro de som foi atingido por quatro tiros e morreu no dia (23).
“Potim” realizava uma caminhada pelo bairro Cigana junto a ativistas e correligionários quando um motoqueiro disparou vários tiros, atingindo o motorista do candidato, identificado como Lucivânio Silva Santos, que foi levado para o Hospital de Caucaia, mas não resistiu.
“É um crime, na minha visão, de natureza política. É uma quadrilha que se instalou em Caucaia e, inclusive, está apoiando um candidato a prefeito”, afirmou o coronel. Em edição veiculada em julho, a revista Isto É ligou o deputado estadual Naumi Amorim à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a reportagem, o PCC estaria financiando candidaturas de vereadores e prefeitos no Ceará e Naumi, candidato a prefeito de Caucaia, seria um deles, apresentando ficha corrida de 148 processos, sendo dois por homicídio. Ainda em julho, o parlamentar negou as acusações.
Bandidos soltos
“O que está acontecendo é que se está configurando, se caracterizando, acontecendo o que está publicado na revista Isto É. Não iremos, como filhos de Caucaia, autoridades e gente do povo, permitir que essa quadrilha se instale no nosso Município”.
Amarílio ainda garantiu que o ataque foi realizado visando a deixar clara a atuação do PCC na política cearense. Segundo o candidato a vice-prefeito, “esses bandidos estão soltos e com força política dentro de vários outros municípios. Sou policial, estudei durante vários anos Criminologia, sei o que estou falando”, disparou.
fonte: http://www.blogdofernandoribeiro.com.br/
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