Na última semana, o jornal inglês The Guardian destacou uma matéria falando sobre a história de Victoria Wright, uma jovem britânica que nasceu com uma condição rara, conhecida também como a ''doença dos anjos'', que acabou deformando seu rosto por completo. A doença pode ser hereditária, e em geral ela desenvolve graves anomalias faciais causadas pelo crescimento anormal dos ossos do rosto.Normalmente esta condição pode ser percebida em crianças, logo aos primeiros dez anos de vida, e geralmente estas anomalias costumam progredir até os 12 ou 13 anos de idade, depois começam a regredir, estabilizando aos poucos. Em casos como o de Victória, a doença permanecerá por toda a vida. Segundo seus familiares, a garota começou a apresentar os primeiros sintomas logo aos cinco anos de idade. Na ocasião, alguns dentes foram diagnosticados para fora do lugar. Foi então que sua mãe percebeu que tratava-se de mais um caso da doença entre os seus familiares.
De acordo com especialistas, a doença pode ser diagnosticada por meio de exames de raio X, através dos exames é possível perceber as radiolucências muito expansivas. De acordo com suas características, pode-se identificar as áreas do tecido conjuntivo fibroso e vascular do rosto em grandes quantidades variáveis formado por células gigantes as quais são multinucleadas. Ainda de acordo com os especialistas, a doença do anjos é assim denominada por conta dos artistas da idade média, os quais costumavam retratar os anjos com o rosto oval com bochechas salientes.Victoria ainda conta que durante sua infância e na adolescência teria sido vítima de bullying, onde teria sofrido inúmeras humilhações por parte dos colegas na escola. Mas felizmente conseguiu suportar suas adversidades e hoje se declara uma pessoa autoconfiante e muito feliz. ''Já recebi inúmeras propostas de cirurgiões plásticos para diminuir o tamanho do meu rosto, mas eu acredito que tal processo cirúrgico não diminuiria minha aparência. Já estou acostumada com este rosto'' afirma Victoria orgulhosa de saber quem é.
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