Major da PM pode ter sido confundido com bandido, segundo delegado

Para delegado, Max Alexandre pode ter sido confundido com bandido de facção rival 
O major Max Alexandre Geraldo de Sousa, de 40 anos, morto na madrugada desta segunda-feira, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, pode ter sido confundido com traficantes de facção rival. A informação é do delegado assistente Luís Otávio Franco, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
— Ali é tráfico, área pesada, Favela do Dique. Ele estava num carro que chama a atenção. Podem ter pensado que ele era de uma facção rival e enquadrado ele. Depois, provavelmente, viram que era um PM e pode ter sido morto por isso. Como foram encontrados dois tipos de estojos, de 762 e de nove milímetros, próximo ao local do crime, presume-se que eram, no mínimo, dois criminosos — explica Luís Otávio.
Carro do major tem marca de tiro
Carro do major tem marca de tiro 
Ainda segundo o delegado, havia manchas de sangue dentro do carro e na rua. No entanto, ainda não se pode afirmar que o militar tenha reagido ou que tenha havido troca de tiros:
— O sangue no interior do veículo pode ter sido porque ele foi socorrido para o hospital no próprio carro. Provavelmente, não houve troca de tiros, porque só tem um tiro de raspão na porta do carona. A família disse que Max não tinha hábito de andar armado, mas que costumava portar a identificação de PM.
O major foi funcionário da Prefeitura de Santo Antônio de Pádua, no Norte Fluminense, nos anos de 2013 e 2014. Em nota, o órgão informou que Max Alexandre "exerceu as funções de Chefe de Gabinete no período de 02/01/2013 a 02/01/2014, e Assessor Superior Jurídico no de período de 12/06/2014 a 01/09/2014, quando foi exonerado, perdendo o vínculo com essa municipalidade".


extra.globo.com

Postar um comentário

0 Comentários