As principais centrais sindicais e movimentos sociais do país vão às ruas neste domingo (1º), nos atos convocados por ocasião do Dia do Trabalho. Juntos, CUT, CTB, Intersindical, MST, MTST, CMP, e todas as mais de 60 entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo vão denunciar o processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. “O projeto do Temer e dos empresários que financiam o golpe é extinguir ou reduzir programas sociais e direitos conquistados com muita luta como carteira assinada. Eles já falaram em acabar com a política de valorização do salário mínimo e fazer reforma na previdência, como querem os patrões. E como diz o jornal O Globo de hoje ‘privatizar tudo que for possível’”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas. O ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff confirmaram presença na celebração do 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. O evento tem início previsto para as 10h. Outras lideranças petistas, como o prefeito Fernando Haddad, também foram convidadas. Lula agendou sua participação para as 13h e Dilma, para as 14h. Ambos falarão ao públicoPRESENTE
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O evento da CUT começa às 10h. À tarde estão confirmadas as participações de Beth Carvalho, Martinho da Vila, Detonautas, Chico César e Luana Hansen. Haverá também feira gastronômica, unidades móveis de atendimento, atrações para as crianças e outros serviços à população.
Protestos contra
No lado oposto, a Força Sindical organiza manifestações na zona norte de São Paulo, com presença confirmada de deputados federais que fizeram campanha pelo impeachment, como Carlos Sampaio (PSDB-SP), André Moura (PSC-SE), Major Olímpio (SD-SP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ). De acordo com as informações da Folha de S. Paulo, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que em 2015 participaram das festas de 1º de Maio da Força Sindical, neste ano não devem comparecer.
"Em vez de chamar estrelas, preferimos dar preferência a nomes que brilharam na condução do processo de impeachment", justifica o presidente da central e deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, um dos principais articuladores do impeachment de Dilma na Câmara, e aliado de primeira hora de Eduardo Cunha.
Também foram convidados a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Vai ser um contraponto com o 1º de Maio do PT. E é uma oportunidade para explicar um pouco para as pessoas que vão estar lá como foi o processo de impeachment e como vai ser o futuro, como a gente imagina que o governo Temer pode conduzir a economia", diz Paulinho. O evento começa às 7h, com apresentação de cantores sertanejos. Os principais artistas, como Gusttavo Lima, Michel Teló, Paula Fernandes e Eduardo Costa, se apresentam após as 9h. O ato político está previsto para as 11h.
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