Um padrasto é suspeito de espancar até a morte a criança de três anos na cidade de Araquari, em Santa Catarina. Existe a possibilidade dele também ter abusado sexualmente da vítima. Laura Beatriz Cardoso deu entrada no hospital do município catarinense com traumatismo craniano. Segundo a mãe, amenina havia sido atacada por um cachorro. No entanto, isso não foi o que aconteceu com a pequena Laura, segundo o médico Leonardo Belivacqua. "Não vi nenhuma lesão ou ferimento que caracterizasse esse fato”, afirmou em entrevista à Rede Record. A polícia, então, foi acionada e, ainda na unidade, a criança sofreu uma parada cardíaca. O helicóptero Águia foi remanejado e transportou a criança para o Hospital Infantil de Joinville. A pequena Laura chegou a fazer cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. O principal suspeito é o padrasto da criança: Rafael Silva dos Santos, de 20 anos. A mãe da vítima mudou a versão para a polícia mais tarde: afirmou que deixou Laura com o namorado para ir trabalhar e, quando chegou, encontrou a vítima desmaiada. Santos foi conduzido à uma unidade prisional do Estado. Há, também, o estudo sobre a criança ter sido abusada sexualmente. Um laudo com o resultado deve sair em dez dias. De acordo com os vizinhos, a criança era constantemente agredida pelo padrasto. Inclusive, os moradores já denunciaram Santos para o Conselho Tutelar, mas nada foi feito. A mãe da vítima possui outro filho, este, de cinco anos, que também já foi espancado pelo suspeito. O pai biológico da criança, Jonathan Robson Flores, afirma que a criança não teve seu sobrenome registrado por causa de um desentendimento com a ex-namorada e anseia por Justiça.
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