Prisão é temporária, de 30 dias, para aprofundamento da investigação. Gaia Molinari foi encontrada morta em Jericoacoara em dezembro de 2014.
A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de envolvimento na morte da turista italiana Gaia Molinari, em Jericoacoara. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o homem deve ficar preso temporariamente por 30 dias para aprofundamento das investigações. Ele está preso, em não divulgado, desde o início de março. O assassinato de Gaia ocorreu há um ano e três meses.
A equipe responsável pelas investigações é coordenada pelo delegado Rommel Kerth, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), e composta pela delegada Patrícia Bezerra, atual diretora adjunta da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), que continua presidindo o inquérito policial; e os delegados Vicente Aguiar, da Divisão Antissequestro (DAS), e Danilo Rafanelle, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segue com os trabalhos.
Outros detalhes sobre o caso, segundo a polícia, não podem ser repassados para não comprometer o andamento das investigações.
O caso
A equipe responsável pelas investigações é coordenada pelo delegado Rommel Kerth, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), e composta pela delegada Patrícia Bezerra, atual diretora adjunta da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), que continua presidindo o inquérito policial; e os delegados Vicente Aguiar, da Divisão Antissequestro (DAS), e Danilo Rafanelle, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segue com os trabalhos.
Outros detalhes sobre o caso, segundo a polícia, não podem ser repassados para não comprometer o andamento das investigações.
O caso
Gaia Molinari foi encontrada morta em Jericoacoara no dia 25 de dezembro de 2014 na região do Serrote, que dá acesso à Pedra Furada. Segundo laudo da Perícia Forense do Ceará, Gaia foi espancada, teve o rosto e pulsos cortados e morreu por estrangulamento. Exames periciais não identificaram sêmen no corpo da vítima.
Antes de ir para Jericoacoara, a italiana esteve hospedada em um albergue, em Fortaleza, desde o dia 16 de dezembro. No alberque, Gaia conheceu a carioca Miriam França que a convidou para ir a Jericoacoara, segundo a Polícia Civil. As duas chegaram à Jericoacora no dia 21 de dezembro, onde deveriam permanecer até o dia 24. De acordo com funcionários do albergue, no local, Gaia deixou alguns objetos pessoais como um computador e o passaporte.
As investigações mostraram que Gaia Molinari tentou voltar para Fortaleza um dia antes de morrer, no dia 23 de dezembro, por não estar se sentindo bem de saúde. A antecipação da viagem não foi possível por problemas com a empresa que realiza o transporte de passageiros da capital para Jericoacoara. Gaia, manteve então a passagem para o dia anteriormente marcado mas não apareceu no local do embarque. A companheira de viagem da italiana, Miriam França, voltou para Fortaleza.
Segundo os depoimentos de testemunhas à polícia, a última vez que Gaia Molinari foi vista foi às 18h30 do dia 24 de dezembro, véspera do dia em que o corpo foi encontrado. Com o início das investigações, a Polícia saiu em busca da companheira de viagem, a farmacêutica Miriam França, que foi localizada no dia 26 de dezembro, na Praia de Canoa Quebrada, no litoral leste do Ceará.
Prisão
Após prestar depoimento, Miriam França teve a prisão temporária decretada em 29 de dezembro de 2014 e ficou detida na Delegacia de Capturas, no Centro de Fortaleza. Segundo a polícia, a carioca foi presa por se contradizer várias vezes durante o depoimento, como os horários e datas de passeios descritos que não conferem com informações das demais testemunhas. Questionada sobre as contradições, Miriam França não soube se explicar.
No dia 13 de janeiro, o juiz da comarca de Jijoca de Jericoacoara, José Arnaldo dos Santos Soares, revogou a prisão temporária da farmacêutica Miriam França O pedido foi feito pela Defensoria Pública do Estado, no dia 6. No pedido, a Defensoria alegou que não haviam razões suficientes para manter a farmacêutica detida, uma vez que ela tinha residência fixa e não possuía antecedentes criminais. Por determinação da Justiça, Miriam França permaneceu mais um mês na capital cearense e no dia 14 de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, onde voltou às suas atividades normais.
Fonte: G1
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