Publicado em 27/05/2015
Na noite da última terça-feira, dia 26, a policia foi até a residência de um homem suspeito de estar realizando a venda de mosquitos da dengue. O objetivo do comércio era adoecer funcionários e estes conseguirem atestados médicos de mais de (7) sete dias úteis. A denúncia que alertou os policiais aconteceu de forma anônima por telefone e foi direcionada à um Instituto de combate à Dengue da cidade de Jataí, em Goiás.
O homem foi identificado como M.Q e estava descansando em sua casa no momento da prisão. Na parte de trás da casa foram encontrados criadouros de larvas. Já na parte de dentro os policiais encontraram panfletos com informações sobre como combater a doença, informando às pessoas que ingerissem uma quantia excessiva de líquidos e a procurassem um médico assim que o primeiro sintoma surgisse.
Assim que foi pressionado, M.Q entregou-se e disponibilizou uma agenda com nomes que serão investigados por fraude. O homem ainda é suspeito por formação de quadrilha, já que um esquema foi montado para que a venda acontecesse sempre no mesmo local.
Conforme os insetos se desenvolviam, eles eram passados para uma encubadora até chegar na fase de mosquitos, para então serem distribuidos em pequenos potes descartáveis. Todo o material encontrado na casa foi levado para averiguação.
Os ambientalistas afirmaram que larvas podem ter se desenvolvido antes mesmo do que eles previam, e que certamente o homem suspeito pode ter sido um dos responsáveis pelo aumento dos casos da doença na região. Se todas as acusações se confirmarem, M.Q poderá pegar até 18 (dezoito) anos de prisão, sendo 6 (seis) em regime semi-aberto.
Fonte: PJN
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