BRASIL- MAU EXEMPLO: DEPUTADO GASTA R$ 168 MIL EM POSTO DE GENRO. E PODE ???

a boa acaso

De setembro de 2011 a fevereiro de 2015, o deputado Paulo Feijó (PR-RJ) gastou R$ 168,4 mil para abastecer veículos utilizados por ele e assessores em um posto em Campos de Goytacazes (RJ). O parlamentar foi integralmente ressarcido pela Câmara após apresentar notas fiscais. Seria apenas mais um caso de uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado cotão, benefício ao qual todo congressista tem direito para cobrir despesas atreladas ao mandato, não fosse um detalhe: o posto Líder Ltda, usado todas as vezes pelo parlamentar, é de propriedade de seu genro, Leandro Souza Barroso.
Norma interna da Câmara proíbe deputados de pedirem ressarcimento de despesas feitas em empresas de propriedade de parentes em até terceiro grau, como filhos, pais, cônjuges, irmãos, sobrinhos, avós, sogros, noras e genros. Depois de virar alvo de um abaixo-assinado com mais de 2.142 assinaturas, que pediam a devolução dos recursos, sob pena de representação no Conselho de Ética e no Tribunal de Contas da União (TCU), Feijó admitiu o “lapso” e se comprometeu a ressarcir a Câmara pelas despesas feitas indevidamente.
O deputado promete devolver todos os R$ 168,4 mil de maneira parcelada, já que alega não dispor de dinheiro suficiente para repor todo o valor de uma só vez. O caso foi revelado pelo ativista digital Lúcio Big, coordenador da Operação Política Supervisionada (OPS), responsável pela apresentação do abaixo-assinado que levou o parlamentar a rever seus gastos.
Em entrevista ao Congresso em Foco, Paulo Feijó admitiu que abasteceu no posto do genro, que, segundo ele, tem participação acionária de 5%. O deputado afirmou que é cliente do posto há 30 anos. “É um posto de minha confiança. Mas de sete anos pra cá, o filho do dono casou com a minha filha e eu estava achando que o posto era só do pai do meu genro. Só depois de alertado, vi que meu genro tem 5% de participação neste posto”, declarou. “Como todos os abastecimentos que fiz foram neste posto, me informei na assessoria da Câmara que vou ter de ressarcir”, acrescentou.
(Via Congresso em Foco)

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