Alguns Postos de Fortaleza são flagrados vendendo combustível indevidamente.

Incêndios, tiros e pânico. Nós últimos dias, Fortaleza e Região Metropolitana viveram dias de terror. Em menos de uma semana, 16 coletivos foram incendiados e 11 prédios se tornaram alvo de criminosos. Na maior parte dos crimes, os suspeitos utilizaram gasolina para provocar as chamas, o que deixou a Polícia Civil em estado de alerta. 
Na segunda-feira (30), uma adolescente de 17 anos foi levada para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), após ser encontrada com um galão de combustível no Centro de Fortaleza. Ela foi apreendida por suspeita de participação nos crimes. 
A compra avulsa de combustível pode ser feita em qualquer posto de gasolina. Não é preciso apresentar nenhuma documentação ou justificativa. Basta ter um recipiente que atenda normas técnicas, que proíbem a venda em em saquinho plástico, galão sem procedência e garrafa pet. A comercialização de gasolina, etanol ou diesel fora do tanque só pode ser feita utilizando recipientes metálicos ou não metálicos, rígidos, certificados e fabricados para este fim. Os recipientes não metálicos devem ter capacidade máxima de 50 litros e atender aos regulamentos municipais, estaduais ou federais. 
O abastecimento deve acontecer com o recipiente fora do veículo e apoiado sobre o piso, sendo o bico embutido ao máximo possível dentro dele. Ainda segundo a norma, para evitar que aconteça transbordamento no caso de dilatação do produto, os recipientes devem ser abastecidos em até 95% de sua capacidade.
Postos estão cumprindo a determinação? - Um produtor da TV Cidade foi a um estabelecimento no bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza. De cara, o frentista se negou a colocar gasolina no recipiente levado pelo possível comprador e emprestou uma vasilha correta para o falso cliente. Na Barra do Ceará, a situação é diferente. O frentista vendeu a gasolina em um recipiente proibido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 
Para os clientes, os criminosos sempre encontram uma maneira de comprar o combustível para seus delitos. O consumidor acredita que as normas teriam que ser diferenciadas. Enquanto a mudança não acontece, o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), deve acontecer uma fiscalização mais rigorosa.

 Informações com CNEWS

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