Chocante: Jovem vítima da ‘Baleia Azul’ transmitiu ao vivo o próprio suicídio nas redes sociais.







Isaiah Gonzalez, de 15 anos, natural de San Antonio, no estado norte-americanp do Texas, é a mais recente vítima do jogo ‘Baleia Azul’. O adolescente transmitiu o próprio suicídio em direto nas redes sociais. A família de Isaiah está em choque e admite que não sabia que o menino estava a participar no jogo mortal, em que os jogadores são incitados a cumprir 50 tarefas diariamente que incluem a automutilação e, no final, o suicídio. A família descobriu várias mensagens enviadas por um desconhecido a Isaiah, com "conteúdos satânicos" e que encorajavam o menor "a cortar números e letras nos braços". O rapaz tinha ainda no telemóvel várias ameaças do ‘moderador’ do jogo, que ameaçava matar a família de Isaiah quando este recusava cumprir alguma das tarefas. "Tinham-lhe dito que se ele contasse alguma coisa a alguém que vinhama casa dele e que nos matavam a todos", conta o pai Jorge Gonzales. "Estou profundamente traumatizada. Eles não querem saber com quem estão a falar . Estão a fazer mal e a divertir-se com isso. Não há nada de diversão aqui. O meu irmão morreu", lemanta a irmã de Isaiah, Alexis. Nas redes sociais, a família quis expor o caso para dar o alerta a outros pais, para que estejam atentos a mudanças de comportamento dos filhos e saibam que a ameaça é real. "Demos uma entrevista ao Chanel 4 e à FOX 29 para chamar à atenção para o jogo da ‘Baleia Azul’. Pedimos que vejam e que partilhem com quem gostam, em todo o Mundo. Ninguém deve passar que estamos a passar, nem ninguém tem que sofrer como o Isaiah", afirma a família do menino. Autoridades detetaram 30 casos da ‘Baleia Azul’ em Portugal A GNR e a PSP recolheram trinta denúncias relativas ao jogo online ‘Baleia Azul’ em todo o País. A Guarda Republicana diz ter recebido 20 queixas, duas das quais dizem respeito a adultos. A Polícia de Segurança Pública, por seu turno, diz não ter números fiáveis, mas aponta a cerca de uma dezena de casos denunciados. No caso da GNR, o levantamento foi feito por iniciativa do comando da própria força de segurança, mal surgiram notícias relativas à prática deste jogo. Segundo o major Paulo Poiares, responsável pelos programas especiais da GNR, "não houve mortes". "As 20 denúncias que recolhemos resultam de relatos de familiares", explicou o major Paulo Poiares. Todas as situações, incluindo as que se passaram com adultos, "envolvem relatos de automutilações das vítimas", acrescentou. Na posse destas queixas, a GNR limita-se a recolher mais informação, nomeadamente apurar o site ou sites de internet frequentados pela vítima, e efetuar o auto de notícia remetido ao Ministério Público. "As investigações são depois entregues à Polícia Judiciária. A nós cabe-nos reencaminhar as vítimas para os hospitais e apoiar as famílias", frisou Paulo Poiares. A GNR alertou ainda para a existência de outras práticas online de risco entre os jovens, como jogos de incentivo à asfixia, e confrontos físicos que envolvem murros no peito e em órgãos sensíveis. "Andamos pelas escolas a sensibilizar as comunidades", concluiu o major Paulo Poiares da GNR.
***** Informações com: CM Jornal

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